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Economia

Assembleia de credores da Renuka do Brasil aprova venda da Usina Madhu
Publicado em 26/08/2016 às 11h22
Após mais de um mês de discussões e assembleias adiadas, a maioria dos credores da Renuka do Brasil concordou no fim da noite de quinta-feira, 25, com a proposta da empresa sobre a venda da Usina Madhu, localizada em Promissão (SP) e com capacidade de moagem de 6,5 milhões de toneladas por safra. Apenas a Classe 2, composta por credores com créditos assegurados por direitos (garantia real), votou contra o plano, que tem por objetivo ajudar a companhia a quitar uma dívida de cerca de R$ 2,3 bilhões junto a bancos e fornecedores de cana-de-açúcar. As informações foram repassadas ao Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) pelo diretor Jurídico do grupo sucroalcooleiro, Tony Rivera.

A venda da Usina Madhu foi a solução encontrada pela Renuka do Brasil após o plano de recuperação original ter sido rejeitado. O documento previa, entre outros itens, carência de 24 meses para credores da Classe 2, pagamento integral da classe trabalhista (Classe 1) em parcelas mensais, além de carência de 36 meses para os quirografários (Classe 3). Já para as microempresas e empresas de pequeno porte (Classe 4), a amortização se daria em 12 meses. A venda da Usina Madhu foi levantada pela companhia em meados de julho.

A votação desta quinta-feira referente à proposta da Renuka do Brasil segue roteiro semelhante ao da Renuka Vale do Ivaí, com duas unidades produtoras no Paraná. No começo de junho, os credores da Classe 2 da Renuka Vale do Ivaí não concordaram com o plano de recuperação judicial, que prevê provisão de recursos para amortizar uma dívida de mais de R$ 700 milhões. A empresa se valeu do mecanismo "cram down", quando a decisão da maioria prevalece, e a Justiça acabou homologando o documento no dia 27 de julho.

A Renuka do Brasil entrou com pedido de recuperação judicial em outubro do ano passado. Além da Usina Madhu, também administra a Revati, em Brejo Alegre, no interior paulista. Juntas, as unidades têm capacidade instalada para processar mais de 10,5 milhões de toneladas por safra.

Tanto a Renuka do Brasil quanto a Renuka Vale do Ivaí são controladas pela indiana Shree Renuka Sugars, que tem capital aberto na Bolsa de Mumbai. No ano-safra 2015/16, encerrado em março, a Shree Renuka Sugars registrou prejuízo líquido de US$ 42,85 milhões (2,85 bilhões de rupias), montante 3,3% menor ante 2014/15. A receita líquida foi de US$ 880,84 milhões (58,62 bilhões de rupias) no ciclo (+2%).
Fonte: Agência Estado
Texto extraído do Portal Fesp/Senar
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