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Etanol

EUA planejam novas mudanças em regras para impulsionar demanda de etanol
Publicado em 19/06/2019 às 09h54
O governo norte-americano planeja novas mudanças nas regras para o etanol, após o presidente Donald Trump ter ouvido de produtores de milho em Iowa que uma iniciativa recente para impulsionar a demanda pelo biocombustível ficou aquém da expectativa, disseram fontes. Nos EUA, o etanol é feito principalmente com milho.

Entre as possíveis medidas, o governo federal poderia limitar isenções que ajudam pequenas refinarias a contornar exigências de mistura de etanol e biodiesel na gasolina e no diesel, disseram as fontes, observando que ainda não há uma decisão sobre o assunto.

Segundo as fontes, o segmento reclama que a recente liberação da gasolina com uma mistura de 15% de etanol, conhecida como E15, durante todo o ano não foi suficiente para impulsionar as vendas do biocombustível.

Ainda segundo essas fontes, Trump teria ficado surpreso com a frustração dos produtores e teria solicitado ao administrador da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Andrew Wheeler, e ao Secretário de Agricultura do país, Sonny Perdue, um novo plano para o segmento.

A Associação Nacional de Produtores de Milho dos EUA afirma que as isenções a pequenas refinarias de petróleo prejudica o desenvolvimento dos setores de etanol e biodiesel no país. A legislação atual exige que as usinas de misturem cerca de 10% de etanol de milho na gasolina que produzem, ou comprem créditos de concorrentes para cumprir as exigências de mistura. Pequenas refinarias, com capacidade de produção inferior a 75 mil barris por dia, mesmo se pertencentes a grandes companhias, podem ser desobrigadas da exigência se provarem que a regra causa "dificuldade econômica desproporcional", segundo a EPA.

As vendas de E15 durante todo o ano foram liberadas em 31 de maio. Anteriormente, a regulamentação do país permitia durante o verão somente uma mistura de 10% de etanol na gasolina. Ambientalistas criticaram a medida por temores de que a maior queima de etanol contribua para aumentar a poluição em dias quentes. A liberação também foi criticada por refinarias de petróleo, já que a medida pode tornar seus custos mais elevados ou voláteis.

A exigência de mistura de biocombustíveis na gasolina foi criada em 2005 com o objetivo de diminuir as emissões de carbono e reduzir a dependência norte-americana do petróleo estrangeiro. Com novas técnicas de perfuração e a alta da produção norte-americana de petróleo, o setor de energia diz que as exigências de mistura não passam de subsídio a agricultores. Atualmente, o setor de etanol consome mais de um terço da safra norte-americana de milho.
18/06/19
Fonte: Dow Jones Newswires
Texto extraído da revista Isto É Dinheiro
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