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Economia

Milho: Plantio americano segue atrasado e Bolsa de Chicago abre 3ªfeira em alta
Publicado em 25/06/2019 às 09h20
A terça-feira (25) começa com os preços internacionais do milho futuro se valorizando na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 4,75 e 5,25 pontos por volta das 08h53 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,52, o setembro/19 valia US$ 4,57 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,62.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o preço do milho é maior no pregão de terça-feira, já que o plantio, a emergência e as condições permaneceram abaixo de seus níveis normais para esta época do ano, de acordo com o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgado no final da tarde de segunda-feira.

O plantio de milho, que normalmente já estaria concluído até agora, foi de 96% concluído. Enquanto isso, 89% emergiram do solo contra os habituais 99%. Além disso, cerca de 56% estavam em boas ou excelentes condições versus 59% na semana anterior e 77% no ano anterior, de acordo com o governo americano.

Mais estados cruzaram a linha de chegada e outros como Indiana (91%), Michigan (91%) e Ohio (80%) ainda são os mais atrasados.

-O plantio de milho ficou mais alto do que os agricultores nos disseram no Feedback From The Field, mas a estimativa do USDA pode refletir a tentativa dos avaliadores em evitar acres de plantas. A agência atualiza sua estimativa de área plantada na sexta-feira e pode cortar outros 2,8 milhões de sua previsão já reduzida desde o início deste mês. E as tendências históricas sugerem que o número final poderia cair 2 milhões disso, com uma área cultivada menor do que o normal reduzindo ainda mais a produção potencial-, aponta Bryce Knorr, analista sênior do mercado de grãos da Farm Futures.

O excesso de chuvas diminuiu a colheita e a combinação de muita precipitação e clima frio está causando impacto na qualidade das culturas.

-O tempo continua a prejudicar as culturas norte-americanas de acordo com a atualização de progresso do USDA e, o quanto ainda vai impactar, ninguém pode dizer-, diz o analista.
Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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