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Economia

Produção industrial sobe em maio, mostra pesquisa da CNI
Publicado em 25/06/2019 às 17h05
Após um mês de abril com desempenho mais fraco, a produção da indústria brasileira registrou crescimento em maio, segundo a Sondagem Industrial, pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 3 e 12 de junho, com 1.903 empresas.

No mês passado, o índice de evolução da produção da indústria ficou em 50,9 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos - o que indica aumento da produção.

Ao mesmo tempo, a entidade informou que a chamada "utilização da capacidade instalada", ou seja, o nível de uso do parque fabril, subiu um ponto percentual em maio, para 67%, percentual maior que o registrado no mesmo mês dos quatro anos anteriores.

No entanto, a pesquisa também mostrou que o número de empregados no setor caiu 0,3 ponto de abril para maio, para 48,5 pontos, indicando queda do emprego na comparação com abril.

"Há um longo caminho a percorrer para a recuperação plena da atividade industrial. Mesmo com o aumento da produção e da utilização da capacidade instalada, a ociosidade na indústria continua elevada quando comparada com outros períodos de maior atividade", avaliou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.

O analista também destacou que a indústria continuou acumulando estoques no mês passado, pois o indicador de evolução de estoques efetivos, em relação ao planejado pela indústria, alcançou 51,6 pontos em maio - o maior desde outubro de 2015 (com exceção do registrado durante a greve dos caminhoneiros).

"É necessário que as empresas consigam ajustar seus estoques para termos um aumento mais forte da produção", acrescentou Marcelo Azevedo.

Perspectivas e investimentos
De acordo com o levantamento da CNI, o indicador de expectativas sobre a demanda ficou em 57,3 pontos no começo deste mês, enquanto o de compras de matérias-primas somou em 54,6 pontos, o de número de empregados alcançou 50,8 pontos e o de quantidade exportada, 52,6 pontos.


"Todos os indicadores continuam acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do emprego e das exportações nos próximos seis meses", explicou a entidade.

Para o economista da CNI, Marcelo Azevedo, a concretização das expectativas é "indispensável para o aumento da produção nos próximos meses". "Nesse cenário, o aumento da demanda e do otimismo dos empresários podem sustentar um crescimento do emprego e do investimento-, avaliou ele.

Já a disposição para investir ficou estável em junho, informou a entidade, pois o indicador de intenção de investimentos teve uma pequena queda de 0,2 ponto e ficou em 52,3 pontos.

"Foi a quarta retração consecutiva do índice, que acumula uma queda de 4,3 pontos desde fevereiro. Mesmo assim, a intenção para investir está 3,3 pontos acima da média histórica. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o indicador, maior é a propensão dos empresários para investir", concluiu.
Fonte: g1
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