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Diversas

Após exonerar presidente da Embrapa, ministra diz que estatal está ´meio opaca´
Publicado em 19/07/2019 às 14h23
Sob o argumento de que é preciso revitalizar e modernizar a estatal, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina , exonerou, na última quarta-feira, o presidente da Embrapa , Sebastião Barbosa. Segundo a ministra, é preciso dar um novo olhar para a empresa, considerada por ela uma das três "joias da coroa", junto com Petrobras e Embraer .

- Nós queremos fazer a Embrapa, que é a nossa joia da coroa, brilhar. Ela está meio opaca. A finalidade é que o resultado seja bom. Aceito sugestões para que a gente faça uma Embrapa mais atualizada. Nós temos que trabalhar em rede, temos que trabalhar com as universidades federais. Temos aí startups, que com R$ 10 mil fazem transformações. O mundo está evoluindo muito rápido e nós vamos evoluir também. O Brasil estava muito fechado e nós estamos num caminho de modernização - afirmou, assegurando não ser intenção do governo privatizar a empresa.

Sebastião Barbosa assumiu a presidência da Embrapa dois meses antes do fim do governo de Michel Temer, a partir de uma lista de candidatos. Com sua saída, toda a diretoria da empresa também será mudada no próximo dia 27. Os novos diretores terão de ser "afinados" com o novo governo, conforme assessores do ministério.

-A ministra disse que tem respeito por Sebastião, é uma pessoa do bem, mas queria dar outra orientação para a empresa - explicou um assessor.

Ela lembrou que, recentemente, o presidente Jair Bolsonaro disse que é preciso potencializar a empresa. A a ministra salientou que a Embrapa precisa ter mais agilidade e mais recursos para pesquisas. Destacou que a estatal já tem um orçamento grande, mas 80% vão para o pagamento da folha. Segundo Tereza Cristina, a Embrapa precisa ser modernizada, porque hoje a evolução das coisas é muito rápida. A ministra também garantiu que não haverá privatização.

- O que a gente quer é dar agilidade à Embrapa, enxugar algumas coisas, mexer na área administrativa. Existem 47 centros (de pesquisa) hoje. A pesquisa funciona maravilhosamente bem, nós queremos atuar é na gestão da empresa - destacou.

Tereza Cristina disse, ainda, que não existe conversa sobre indicação de general para presidir a empresa, e que o presidente Bolsonaro em nenhum momento disse isso a ela. A ideia, explicou. é chamar vários nomes, fazer uma seleção pública, ver qual a melhor proposta, para depois indicar o escolhido. Enquanto isso, segundo ela, Celso Moretti, que é diretor da empresa, vai fazer a transição com tranquilidade.

-Nós vamos fazer tudo com muita calma. Vamos fazer uma sugestão de nomes e, não necessariamente, será um pesquisador da Embrapa, pode ser e pode não ser.

Procurado, Sebastião Barbosa disse que sempre manteve boas relações com a ministra. A razão da exoneração, enfatizou o ex-presidente da Embrapa, é que Tereza Cristina prefere colocar alguém de sua confiança.
Eliane Oliveira
Fonte: O Globo
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