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Combustíveis Fósseis

Preços do petróleo têm leve queda após disparada por ataques na Arábia Saudita
Publicado em 17/09/2019 às 08h16
Os preços do petróleo registravam leve queda nesta terça-feira (17), após a disparada na segunda-feira em consequência dos ataques contra instalações na Arábia Saudita que provocaram o temor de redução da oferta global da principal fonte de combustível do planeta escassez e de uma escalada militar com o Irã.

Por volta das 7h15 (horário de Brasília), a cotação do barril do tipo Brent recuava 1,51%, a US$ 67,98, enquanto o preço do barril de petróleo americano WTI caía 1,45%, a US$ 61,99, segundo dados da Bloomberg.

Na segunda-feira, a cotação do Brent, referência no mercado mundial, disparou 14,6%, o aumento mais expressivo desde a criação deste tipo de contrato, em 1988. O barril de WTI, referência de petróleo no mercado de Nova York, subiu 14,7% na segunda-feira, maior aumento em uma sessão desde dezembro de 2008.

Entenda possíveis impactos dos ataques no cenário global e no Brasil
Os ataques de drones no sábado (14) provocaram incêndios na unidade saudita de Abqaiq, a maior do mundo dedicada ao processamento de petróleo, e na instalação de Khurais, provocando a redução da produção da petroleira em cerca de 5,7 milhões de barris por dia, o que representa mais de 5% do suprimento global de petróleo.

Além do aumento dos preços, os ataques provocaram o temor de uma escalada militar entre Estados Unidos e Irã, acusado por Washington e Riad de responsabilidade pelas ações.

As autoridades sauditas anunciaram que os ataques não provocaram vítimas, mas ainda não informaram quanto tempo será necessário para restabelecer plenamente a produção nas instalações. Analistas acreditam que seriam necessárias várias semanas, ou meses, para o país voltar à normalidade.

Petrobras vai segurar preço dos combustíveis
Em nota divulgada da noite de segunda-feira (16), a Petrobras informou que está acompanhando a variação dos preços nos mercados internacionais e que não irá fazer reajustes "de forma imediata" no diesel ou na gasolina.

"Reconhecendo que o mercado de preços de Petróleo apresenta volatilidade e que a reação súbita dos preços ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos, a Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próximos dias e não fazer um ajuste de forma imediata", informou a estatal.

Para analistas, a disparada dos preços do petróleo será um "teste" para a política de preços da Petrobras para o diesel e a gasolina. A estatal leva em conta os preços internacionais do petróleo e a variação cambial para definir os preços nas refinarias, embora a companhia não trabalhe mais com uma periodicidade definida para os reajustes.

No ano passado, ainda sob a gestão do presidente Michel Temer, o governo pressionou a Petrobras a mudar sua política de preços para os combustíveis em resposta a uma greve de caminhoneiros, o que levou o então presidente da empresa, Pedro Parente, a deixar o cargo.
Fonte: g1
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