União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Economia

Soja opera do lado positivo da tabela em Chicago, mas ainda com estabilidade nesta 5ª
Publicado em 19/09/2019 às 14h11
Os preços da soja passaram a trabalhar do lado positivo da tabela na Bolsa de Chicago no início da tarde desta quinta-feira (19), embora ainda de forma tímida. Por volta de 13h30 (horário de Brasília), as cotações registravam leves altas de 2,75 a 4,75 pontos nos principais contratos, com os avanços mais expressivos nas posições mais próximas.

O contrato novembro tinha US$ 8,91 por bushel, enquanto o maio valia US$ 9,27.

O mercado encontrou algum suporte nas vendas semanais norte-americanas para exportação, divulgadas nesta quinta-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Foram de 1,728 milhão de tonelada, acima das expectativas do mercado, que variavam de 700 mil a 1,1 milhão de toneladas.

Os maiores compradores da oleaginosa norte-americana foram a China, o México e o Egito.

E embora as vendas semanais tenham sido fortes e acima do esperado, no acumulado do ano comercial o total de 11,181 milhões de toneladas ainda se mostra abaixo do mesmo período do ano anterior em 37%.

Ainda assim, os traders seguem à espera de novas informações, principalmente do lado da demanda, e atuam com cautela, buscando um bom posicionamento antes da chegada destas notícias.

E nesta quinta, negociadores chineses e americanos se encontram em Washington para preparar o ambiente para os times do alto escalão que se reúnem na capital americana em outubro. Segundo especialistas, esse primeiro encontro - depois de dois meses do último - acontece em meio a muitas diferenças e desacordos.

"O mercado continua não se impressionando com 3 dias consecutivos de compras de soja americana pela China (já vimos esse filme antes e a guerra comercial continua) e, portanto, preferam esperar as reuniões do início de outubro para ver se vale a pena se posicionar com mais otimismo", explica o consultor da Cerealpar e da AgroCulte, Steve Cachia.

E o executivo explica ainda que a pressão sazonal da colheita nos EUA também ainda pesa sobre os preços em Chicago neste momento. Para o milho, os trabalhos de campo já começaram. "Fora noticias de exportações, só uma mudança nos mapas climaticos (geada) para as proximas 2 semanas será capaz de animar os traders", conclui Cachia.

No Brasil, o atraso das chuvas também chama a atenção e ainda não dá condições de plantio para alguns estados importantes que já têm a semeadura liberada, como Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os níveis de umidade do solo ainda são insuficiente e o calor intenso continua.

No cenário externo, os traders acompanham esse início de safra um tanto preocupante para os produtores brasileiros, porém, sem ainda trazer reflexos para o mercado.
Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas
DIVERSAS
Quando vai fazer frio no Brasil?
Publicado em 15/04/2024
AGÊNCIA UDOP
UDOP lamenta falecimento do Prof. Hasime Tokeshi
Publicado em 17/04/2024