União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Economia

Clima nos EUA ameaça as lavouras e milho sobe 2,10% na Bolsa de Chicago
Publicado em 09/10/2019 às 08h03
A terça-feira (08) chega ao final com valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 6,25 e 8,75 pontos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,95 com valorização de 8,75 pontos, o março/20 valeu US$ 4,06 com alta de 7,50 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 4,11 com ganho de 6,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,14 com elevação de 6,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 2,07% para dezembro/19, de 1,75% para o março/20, de 1,73% para o maio/20 e de 1,47% para o julho/20.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho terminaram cerca de 2% mais altos na terça-feira, depois de subirem constantemente durante a sessão em algumas compras técnicas.

Esses movimentos aconteceram "devido a preocupações com o efeito que o clima de inverno desta semana pode ter em hectares nas planícies do norte e no meio-oeste oeste que ainda não foram colhidas ou mesmo não estão totalmente maduras", aponta o analista de grãos Ben Potter.

O Weather Channel está observando que a neve nesta semana pode se acumular em uma grande faixa entre Idaho e o norte de Wisconsin. Algumas áreas podem ver mais acumulação total. A tempestade também traz um risco generalizado de geada para uma grande parte do centro dos EUA no final desta semana.

Além disso, o mercado aguarda o relatório de estimativas mundiais de oferta e demanda agrícola da próxima quinta-feira. "Os analistas estimam que a agência reduzirá 500.000 acres (202.345 hectares) de milho colhido a 81,5 milhões de acres (32,9 milhões de hectares). Os analistas também preveem uma queda no potencial de produção, das estimativas de setembro de 168 bushels por acre (175,7 sacas por hectare) para 166,7 bpa (174,38 sacas). Isso deixaria a produção em cerca de 13,588 bilhões de bushels (345,1 milhões de toneladas)", diz Potter.


Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas em Brasília/DF (6,45% e preço de R$ 29,00), Sorriso/MT disponível (8,16% e preço de R$ 22,50) e Sorriso/MT balcão (8,70% e preço de R$ 21,00).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Castro/PR (1,35% e preço de R$ 37,50), Assis/SP (1,52% e preço de R$ 33,50), Cascavel/PR (1,64% e preço de R$ 31,00), Tangará da Serra/MT (1,89% e preço de R$ 27,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,96% e preço de R$ 26,00) e São Gabriel do Oeste/MS (3,33% e preço de R$ 31,00).

A XP Investimentos informou, por meio do seu boletim diário, que o mercado de grãos abre a semana com as referências de porto se estabilizando, "dada recente baixa da taxa de câmbio e alta de das referências em Chicago. De maneira geral, os prêmios de porto seguem de lado, com tradings demonstrando interesse apenas nos vencimentos longos (safra 19/20)".

O reporte ainda aponta que, "no mercado local, produtores e intermediários sentem o bom momento para especular com as cargas de físico. O fluxo de negócios ainda é baixo, porém, aos poucos, compradores cedem às pedidas maiores e vão consolidando valorizações no físico".
08/10/19
Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas