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Economia

Preço do milho abre a semana subindo no Brasil e renovando suas máximas
Publicado em 28/09/2020 às 17h34
A segunda-feira (28) chega ao final com os preços do milho valorizados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as altas apareceram em Pato Branco/PR (0,91% e preço de R$ 55,20), Marechal Cândido Rondon/PR e Ubiratã/PR (0,93% e preço de R$ 54,00), Cafelândia/PR (0,94% e preço de R$ 53,50), Eldorado/MS (0,97% e preço de R$ 51,80), Panambi/RS (1,76% e preço de R$ 59,04), Não-Me-Toque/RS (1,77% e preço de R$ 57,50), Cândido Mota/SP (1,83% e preço de R$ 55,50) e Cascavel/PR (1,89% e preço de R$ 54,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, O mercado físico do milho teve dias mais estressados na semana anterior. "A alta do dólar puxou os negócios para o porto e reduziu o volume ofertado do cereal no interior do estado. Isto deu força às cotações".

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, "os valores do milho voltaram a subir na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, influenciados pela maior demanda, especialmente nos portos. Além disso, vendedores seguem firmes nos preços, na perspectiva de continuidade das altas".

Nesse cenário, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas -- SP) avançou 6,8% entre 18 e 25 de setembro, voltando a atingir recorde nominal da série do Cepea (iniciada em 2004), ao fechar a R$ 62,45/saca de 60 kg na sexta-feira, 25. Já o maior valor real, ou seja, considerando-se os efeitos da inflação, foi verificado em dezembro de 2007, quando a média foi de R$ 76,11/sc (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de agosto/20).


B3

Os preços futuros do milho operaram em alta durante toda a segunda-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,12% e 2,77% por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 62,25 com valorização de 2,77%, o janeiro/21 valia R$ 65,33 com ganho de 2,48%, o março/21 era negociado por R$ 64,95 com elevação de 2,12% e o maio/21 tinha valor de R$ 61,48 com alta de 2,30%.

Sustentando as cotações do cereal brasileiro, as movimentações cambiais também foram de ganhos para o dólar ante ao real neste início de semana. Por volta das 16h33 (horário de Brasília), a moeda americana era cotada à R$ 5,64 com alta de 1,41%.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro operaram durante toda a segunda-feira em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), mas recuperaram as forças no final da tarde. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,50 e 2,50 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,66 com alta de 1,50 pontos, o março/21 valia US$ 3,75 com elevação de 2,25 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,81 com ganho de 2,25 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,85 com valorização de 2,50 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,27% para o dezembro/20, de 0,54% para o março/21, de 0,79% para o maio/21 e de 0,79% para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho tiveram avanços modestos na segunda-feira, depois que mais duas grandes vendas de milho foram anunciadas esta manhã. Apesar disso, a pressão de colheita limitou os ganhos.

Exportadores privados anunciaram duas grandes vendas de milho ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O primeiro foi de 4,4 milhões de bushels para o Japão, e o segundo foi de 8,2 milhões de bushels para destinos desconhecidos. Ambas as vendas devem ser entregues durante a campanha de comercialização de 2020/21, que começou em 1º de setembro.

Agora o mercado aguarda a divulgação do novo relatório do USDA atualizando os dados de colheita da safra norte-americana. Os analistas prevêem que a agência mostrará que 17% da safra de milho deste ano foi colhida até 27 de setembro e esperam que o USDA mantenha as classificações de qualidade estáveis, com 61% da safra classificada como boa ou excelente condição.
Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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