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Economia

Após debate nos EUA, mercados internacionais têm manhã instável
Publicado em 30/09/2020 às 08h54
As Bolsas da Ásia não tiveram sinal único nesta quarta-feira, 30, mas Xangai e Tóquio recuaram, com investidores atentos à política dos Estados Unidos, com um debate duro na noite de terça-feira, 29, entre Donald Trump e Joe Biden, e também a riscos à perspectiva com a covid-19, bem como a indicadores da China.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria da China aumentou de 51,0 em agosto a 51,5 em setembro, acima da previsão de 51,2 dos analistas. O PMI de serviços subiu de 55,2 em agosto a 55,9 em setembro. Já o PMI da indústria chinesa elaborado pela IHS Markit e pela Caixin caiu de 53,1 em agosto a 53,0 em setembro, embora continue confortavelmente acima da marca de 50, que aponta para expansão nessa pesquisa.


Bolsas da Ásia

A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,20%, em 3.218,05 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,05%, a 2.249,63 pontos. O pregão chinês foi o último antes de um feriado prolongado, com mercados fechados no país.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,50%, em 23.185,12 pontos. Ações do setor financeiro pesaram no Japão, com investidores atentos também aos riscos à recuperação global diante da pandemia da covid-19. Nomura Holdings caiu 4,5%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,79%, a 23.459,05 pontos. Ações de incorporadoras subiram, com China Resources Land em alta de 5,9% e Country Garden Holdings, de 2,8%. Alibaba teve ganho de 3,8%, após dizer que seu negócio de computação em nuvem deve começar a ser lucrativo neste ano financeiro.

Em Seul, o índice Kospi subiu 0,86%, a 2.327,89 pontos. Nesta quinta-feira, feriado na Coreia do Sul deixa os mercados locais fechados. Em Taiwan, que também terá mercados fechados por feriado local quinta-feira, o índice Taiex avançou 0,38%, a 12,515.61 pontos.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 registrou queda de 2,29%, a 5.815,90 pontos. O debate presidencial americano foi monitorado e, entre os setores, o de energia sofreu maior pressão, com baixa de 4,2%.


Bolsas da Europa

Os mercados europeus operam na maioria no vermelho durante a manhã do último dia de negociações de setembro e do terceiro trimestre. As Bolsas se abalaram com o tom agressivo dos candidatos no primeiro debate da corrida presidencial americana, além de mais notícias negativas sobre a pandemia de coronavírus. Já o euro sucumbiu à preocupação demonstrada pelo Banco Central Europeu (BCE) com a baixa da inflação. Às 6h52, no horário de Brasília, o índice intercontinental Stoxx-600 recuava 0,34%, a 360,25 pontos, e as moedas locais tinham desvalorização ante o dólar.

Depois de um debate marcado por interrupções e insultos, descrito pela imprensa internacional como "amargo", "duro", "violento" e "caótico", a avaliação de analistas é a de que ele não mudou a opinião de eleitores indecisos. Os futuros de Nova York, que também operam em baixa agora cedo, podem indicar, porém, que Joe Biden teria se saído melhor do que o presidente Donald Trump. Uma vitória do candidato democrata pode representar aumento de impostos corporativos, o que teria impacto no mercado de ações - ele prometeu elevar a tributação de empresas de 21% para 28%. Ainda nos EUA, os investidores seguem monitorando a possibilidade de aprovação de um novo pacote de estímulo fiscal.

Às 6h59 de Brasília, a Bolsa de Londres perdia 0,12%; a de Frankfurt caía 0,55% e a de Paris registrava queda de 0,41%. Milão cedia 0,14%; Madri avançava 0,07%, oscilando entre ganhos e perdas, e Lisboa subia 0,43%. No mesmo horário no mercado cambial, o euro era negociado a US$ 1,1707 ante US$ 1,1745 do fim da tarde de terça e a libra era cotada a US$ 1,2833, de US$ 1,2863 na véspera.


Petróleo

Os contratos futuros de petróleo operam com sinal negativo, mesmo após caírem ambos cerca de 3% no dia anterior, em meio a informações de retomada na produção da Líbia. O ING destaca em relatório que a commodity é pressionada pelos temores sobre a demanda, com estimativas de que pode levar de 1,5 a 2 anos até que os níveis de demanda anteriores à pandemia sejam retomados. O banco também lembra que novas ondas da covid-19 contribuem para pressionar os preços. Às 5h16 (de Brasília), o petróleo WTI para novembro caía 0,71%, a US$ 39,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro cedia 0,79%, a US$ 41,23 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Gabriel Bueno da Costa e Célia Froufe
Fonte: Estadão
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