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Economia

Bolsas da Europa se fortalecem com dados da zona do euro; Ásia tem foco em pacote fiscal dos EUA
Publicado em 23/10/2020 às 11h33
As Bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 23, com investidores ainda na expectativa de que haja um novo acordo fiscal nos Estados Unidos, para lidar com os impactos da pandemia do novo coronavírus, e monitorando desdobramentos da nova onda de infecções pela covid-19.

Na quinta-feira, 22, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, voltou a demonstrar otimismo sobre a perspectiva de chegar a um entendimento com o governo americano sobre um novo pacote fiscal. "Estamos perto de um acordo por estímulos fiscais", disse ela, durante entrevista coletiva em Washington. O presidente Donald Trump, porém, acusou Pelosi de não querer aprovar um acordo antes da eleição de 3 de novembro, durante o segundo e último debate com seu rival democrata, Joe Biden. O debate, que ocorreu no fim da noite desta quinta-feira, foi considerado mais civilizado do que o anterior e Biden se saiu melhor, segundo especialistas de emissoras de TV americanas.

Também continua no radar a segunda onda de casos de covid-19 na Europa, que levou vários países da região a restabelecer medidas de confinamento. Já os EUA registraram mais de 60 mil novas infecções diárias por dois dias seguidos.


Bolsas da Ásia

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,18% em Tóquio, a 23.516,59 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,24% em Seul, a 2.360,81 pontos, e o Hang Seng teve alta de 0,54% em Hong Kong, a 24.918,78 pontos.

Por outro lado, os mercados chineses se enfraqueceram, influenciados em parte por ações do setor médico. O Xangai Composto recuou 1,04%, a 3.278,00 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,90%, a 2.200,56 pontos. Em Taiwan, o pregão também foi negativo, com modesta queda de 0,14% do Taiex, a 12.898,82 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de mineradoras e de tecnologia. O S&P/ASX 200 caiu 0,11% em Sydney, a 6.167,00 pontos.


Bolsas da Europa

As Bolsas da Europa operam no azul depois de uma semana de perdas, com o empurrão das ações de bancos e montadoras e a expectativa renovada de que o acordo fiscal nos Estados Unidos sairá. Uma série de dados macroeconômicos da zona do euro também serve de apoio. Embora alguns sinalizem preocupação com a trajetória econômica em meio à escalada de casos da covid-19, a indústria na Alemanha agradou, contribuindo para engatilhar a primeira alta da semana nos mercados europeus, marcada pela tensão com um segundo choque pandêmico e o vai-não-vai do socorro americano.

Depois de atingir o patamar mínimo em um mês, o Stoxx 600 se recupera. Às 7h23, no horário de Brasília, o índice, que representa 90% das ações europeias, tinha alta de 0,78%, a 363,06 pontos.

O índice FTSE-100, de Londres, subia 1,45% às 7h23 (de Brasília). Por lá, os dados de indústria e serviços desagradaram, mas os resultados do Barclays salvam o dia. Na Alemanha, o DAX tinha alta de 1,03%, com ajuda do setor industrial. Nas demais praças do Velho Continente, o CAC-40, de Paris, avançava 1,34%, em Milão, o FTSE-MIB apresentava elevação de 1,08%, o IBEX-35, de Madri, tinha valorização de 1,23% e o PSI-20, de Lisboa, subia 0,65%.


Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta sexta-feira, revertendo parte dos ganhos da sessão anterior, enquanto investidores continuam monitorando as chances de haver um novo acordo fiscal nos EUA e os desdobramentos do aumento de casos de infecção por covid-19 na Europa e nos EUA, fator que compromete a perspectiva de recuperação da demanda pela commodity. Às 4h26 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para dezembro caía 0,69% na Nymex, a US$ 40,36, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 0,57% na ICE, a US$ 42,22.
Sergio Caldas e Aline Bronzati
Fonte: Estadão
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