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Economia

Economia europeia ensaia reação apesar de temores por segunda onda da pandemia
Publicado em 30/10/2020 às 15h53
A economia europeia registrou no terceiro trimestre de 2020 uma forte reação na comparação com o período anterior, com um crescimento recorde de 12,7% na Eurozona, apesar das preocupações com o impacto da segunda onda da pandemia de coronavírus.

De acordo com a agência europeia de estatísticas Eurostat, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro teve no terceiro trimestre o melhor desempenho desde o início da série histórica em 1995, depois da queda expressiva de 11,8% no trimestre anterior.

O PIB do terceiro trimestre ainda é, no entanto, 4,3% inferior ao do mesmo período do ano anterior.

A Eurozona é composta por 19 países da UE que adotaram a moeda única. Graças a acordos específicos, Vaticano, Andorra, Mônaco e San Marino adaptaram o euro como sua moeda comum, mas não são considerados parte da Eurozona.

Para os 27 países da UE, a Eurostat anunciou um crescimento de 12,1% no terceiro trimestre em relação ao período anterior.

A Europa enfrenta uma severa segunda onda da pandemia de coronavírus e alguns países do bloco voltaram a adotar restrições drásticas, algo que pode se prolongar por todo inverno (hemisfério norte).

Discutido na quinta-feira (29) pelos líderes europeus em uma videoconferência, o cenário de um novo ciclo de restrições encarna as preocupações com o contínuo efeito econômico na região.

Estas medidas afetariam diretamente o último trimestre do ano.

Na terça-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu que a situação de saúde no bloco é "muito séria", mas também expressou a confiança de que "ainda podemos frear a propagação do vírus, se cada um cumprir sua responsabilidade".

Individualmente, a Eurostat apontou a França como o país com o maior crescimento sobre o trimestre anterior ( 18,2%), seguido da Espanha ( 16,7%) e Itália ( 16,1%).

No segundo trimestre, o PIB da Espanha desabou 17,8%. Em ritmo anual, porém, o PIB recua 8,7% na comparação com o mesmo período de 2019, sinal de que a quarta economia da zona do euro ainda está longe de recuperar o momento anterior à crise de saúde.

Além disso, o país entra no último trimestre do ano envolvido com medidas severas de contenção para frear a propagação da pandemia.

No caso da Itália, o forte crescimento do terceiro trimestre veio depois da queda de 13% nos três meses anteriores.

País da zona do euro mais afetado pela pandemia -- com mais de 38.000 mortes -, a Itália calcula que este ano sofrerá a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, com uma queda do PIB de entre 9% e 11,5%.

Ao mesmo tempo, a Alemanha, locomotiva econômica da Europa, teve no terceiro trimestre um avanço de 8,2% na comparação com o período anterior, quando havia registrado um retrocesso de 9,8%.

De acordo com a Eurostat, o PIB alemão ainda está -4,2% abaixo do terceiro trimestre de 2019.

A agência de estatísticas anunciou que a inflação na Eurozona em outubro voltou ao terreno negativo, de -0,3%, pelo terceiro mês consecutivo, e a taxa de desemprego permaneceu estável em 8,3%.
Fonte: Estadão Conteúdo
Texto extraído do portal Istoé Dinheiro
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