Agência UDOP

Os mercados de commodities em todo o mundo ainda estão em compasso de espera sobre a definição das eleições norte-americanas. A quinta-feira (5) foi marcada por poucos negócios. Na ICE, em Nova York, alguns players liquidaram suas posições compradas de açúcar bruto, o que forçou os preços um pouco mais para baixo.

Ontem, o vencimento março/21 de Nova York para o açúcar bruto caiu 17 pontos, negociado em 14.48 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela para maio/21 recuou 5 pontos, com negócios em 13.65 cts/lb. As telas julho e outubro/21 caíram 4 e 2 pontos, respectivamente. Já as telas mais futuras, como maio, julho e outubro/22, subiram entre 2 e 5 pontos.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, "operadores disseram que têm permanecido em compasso de espera, no aguardo de notícias dos Estados Unidos e da Índia, grande produtora de açúcar, onde o governo adiou uma decisão sobre os subsídios às exportações do adoçante nesta temporada".

Em Londres o açúcar branco caiu em todas as telas. No vencimento dezembro/20, a commodity retraiu 1,90 dólar, com a tonelada negociada em US$ 389,90. Já a tela março/21 foi negociada em US$ 394,00 a tonelada, queda de 60 cents de dólar. Os demais contratos caíram entre 20 cents e 1,20 dólar.


Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal subiu pelo 17º dia consecutivo pelo indicador Cepea/Esalq. A saca de 50 quilos foi negociada ontem em R$ 102,25, contra R$ 102,16 do dia anterior, pequena variação positiva de 0,09% no comparativo entre os dias.


Etanol diário

O etanol hidratado se manteve estável ontem pelo Indicador Diário Paulínia, com o metro cúbico comercializado em R$ 2.107,50, mesma cotação da véspera.