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Energia

BNDES concede crédito de R$ 3,9 bi para 2ª termelétrica no Porto do Açu
Publicado em 14/01/2021 às 08h40
A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada pela BP, Siemens AG e Prumo Logística, obteve financiamento de R$ 3,93 bilhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para implantar uma usina termelétrica movida a gás natural, com capacidade instalada total de 1,67 GW, a UTE GNA II. O empreendimento será construído no Porto do Açu, localizado no município de São João da Barra, na região Noroeste do Rio de Janeiro, e tem previsão para entrar em operação comercial em 2023.


Expansão

Esta é segunda usina do parque termelétrico que a GNA está construindo no local. A primeira tem capacidade instalada de 1,33 GW, e contou com financiamento de R$ 1,8 bilhão do BNDES. A UTE GNA I está em fase final de construção, com previsão de entrada em operação comercial no primeiro semestre deste ano. Além das duas usinas, a GNA possui licença ambiental para dobrar sua capacidade instalada nos parques termelétricos, e, no futuro, pode chegar a 6,4 GW de capacidade instalada.


Energia

A UTE GNA II é composta por três turbinas a gás natural e uma a vapor, todas fornecidas pela Siemens, e poderá funcionar em ciclo combinado. Além disso, o empreendimento prevê uma subestação que se conectará ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A estimativa é que o total de energia gerada pela usina será suficiente para abastecer 7,8 milhões de residências.


Empregos

Durante a construção do empreendimento, espera-se que sejam gerados aproximadamente 5 mil empregos, e quando a usina estiver em funcionamento, serão abertos 500 postos de trabalho. A construção das usinas e o fornecimento de equipamentos, como turbinas a gás e a vapor, além das caldeiras de resfriamento são de responsabilidade da Siemens, que também fornecerá serviços de longo prazo, operação e manutenção para as unidades. Já o gás natural que abastecerá os empreendimentos será importado e fornecido pela BP.


Pré-Sal

A usina será instalada junto ao terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL). Além disso, o empreendimento ficará próximo aos campos produtores da camada pré-sal, ao circuito de transmissão de energia de 500 kV licitado recentemente e à malha de gasodutos.
Willian Miron
Fonte: Estadão
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