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Economia

Bolsas da Ásia fecham em alta, com otimismo do FMI; Europa inicia negociações em queda
Publicado em 27/01/2021 às 09h14
As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 27, um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentar prognóstico mais otimista para a economia mundial este ano e também na esteira de dados chineses positivos.

A entidade elevou sua projeção de crescimento da economia global em 2021, de 5,2% para 5,5%, graças às campanhas internacionais de vacinação contra a covid-19 e a aprovação de estímulos econômicos no fim do ano passado em países desenvolvidos, sobretudo Estados Unidos e Japão.

Já nesta madrugada, foram divulgados números que evidenciam a trajetória de recuperação da China, segunda maior economia do mundo. Em dezembro, o lucro de grandes empresas industriais do país deu um salto anual de 20,1%, ganhando força em relação ao acréscimo de 15,5% visto em novembro. No acumulado de 2020, o lucro industrial chinês avançou 4,1%.


Bolsas da Ásia

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,31% em Tóquio, a 28.635,21 pontos, impulsionado por ações do setores imobiliário e alimentício, enquanto na China continental, o Xangai Composto teve modesta alta de 0,11%, a 3.573,34 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,28%, a 2.420,92 pontos. No mercado taiwanês, o Taiex registrou ganho de 0,27%, a 15.701,45 pontos.

Na Coreia do Sul e em Hong Kong, por outro lado, os mercados recuaram pelo segundo dia consecutivo, dando continuidade a um movimento de realização de lucros que se segue a um rali recente. O sul-coreano Kospi caiu 0,57% em Seul, a 3.122,56 pontos, e o Hang Seng teve baixa de 0,32% em Hong Kong, a 29.297,53 pontos.

Investidores na Ásia também operaram na expectativa para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos americanos), a ser anunciada na tarde desta quarta. A expectativa é que o presidente do Fed, Jerome Powell, mantenha o compromisso com sua política ultra-acomodatícia em meio à pandemia do novo coronavírus.

Na Oceania, a Bolsa australiana, que ontem não operou devido a um feriado nacional, ficou no vermelho, pressionada por ações de petrolíferas e mineradoras. O S&P/ASX 200 recuou 0,65% em Sydney, a 6.780,60 pontos.


Bolsas da Europa

As Bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta quarta-feira, com investidores repercutindo um fraco indicador de confiança da Alemanha e à espera de balanços de grandes empresas de tecnologia dos EUA e da decisão de política monetária do Federal Reserve.

Nesta madrugada, foi divulgado o índice de confiança do consumidor na Alemanha, que sofreu forte queda de janeiro para fevereiro, de -7,5 pontos para -15,6 pontos, segundo projeção do instituto GfK. O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas e sugere expressiva deterioração da confiança na maior economia da Europa, em meio à segunda onda de infecções por covid-19 que forçou vários países da região a retomar medidas de lockdown.

Na terça-feira, 26, o número global de casos confirmados do novo coronavírus ultrapassou 100 milhões, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Nas próximas horas, o foco dos investidores na Europa vai se desviar para os EUA, onde haverá revisão de política monetária e big techs irão publicar resultados trimestrais. A expectativa é que o Fed, que anuncia sua decisão às 16h (de Brasília), reitere o compromisso com a política ultra-acomodatícia que vem implementando para amortecer os efeitos negativos da covid-19. No fim da tarde, Apple e Facebook revelam seus últimos balanços. Antes disso, estão previstos nesta manhã números da Boeing e da AT&T.

De volta à Europa, permanece no foco a crise política italiana, que ontem levou o primeiro-ministro Giuseppe Conte a apresentar pedido de renúncia, depois de perder a maioria absoluta no Parlamento. O presidente da Itália, Sergio Mattarella, deve iniciar nesta quarta consultas para a formação de um novo governo, que pode ou não ser encabeçado por Conte.

Às 6h52 (de Brasília), a Bolsa de Londres tinha baixa de 0,11% e a de Frankfurt recuava 0,36%, mas a de Paris subia 0,04%. Já a de Milão cedia 0,4% e a de Lisboa tinha perda mais expressiva, de 2,29%, enquanto a de Madri cedia 0,05%.

No câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,2126, de US$ 1,2167 no fim da tarde de terça, mantendo tendência que veio após o indicador de confiança alemão, mas a libra se mantinha perto da estabilidade, negociada a US$ 1,3737.


Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em alta na madrugada desta quarta-feira, apagando perdas da sessão anterior, após o American Petroleum Institute (API) estimar no fim da tarde de ontem que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA sofreu queda de 5,3 milhões de barris na última semana. Nas próximas horas, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano publica o levantamento oficial sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA, além de números sobre produção. Investidores também aguardam decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC americano), a ser anunciada à tarde. Às 4h35 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para março avançava 0,74% na Nymex, a US$ 53,00, enquanto o do Brent para abril subia 0,65% na ICE, a US$ 56,00.
Sergio Caldas
Fonte: Estadão
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