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Diversas

BrasilAgro prepara aquisições após levantar R$ 440 milhões
Publicado em 11/02/2021 às 10h28
A BrasilAgro planeja fazer novas aquisições de terras no curto prazo para aproveitar o momento de juros baixos e investir os recursos que captou em sua oferta subsequente de ações, realizada na semana passada. Especializada na compra, transformação e venda de propriedades, a empresa planeja ampliar em 20 mil a 25 mil hectares a área de produção. Hoje, a companhia possui 16 propriedades, uma delas no Paraguai, que totalizam 266,1 mil hectares.

A BrasilAgro fez na última quinta-feira uma oferta subsequente (follow on) de 20 milhões de papéis, na qual captou R$ 440 milhões. Desse total, 33%, o equivalente a R$ 145,2 milhões, foram destinados à aquisição de 9,9 mil hectares - sendo 7,9 mil aptos para produção - em uma região que a companhia definiu como "o Mato Grosso" da Bolívia. O investimento foi de US$ 30 milhões, segundo a empresa.

Ontem, em teleconferência com acionistas, André Guillaumon, diretor presidente da companhia, disse que a meta é comprar novas áreas de conversão, que não estão tão valorizadas, mas também aproveitar para vender áreas prontas. Ele ponderou ainda que a capitalização dá à companhia "um horizonte promissor de liquidez", algo que, para o executivo, estava faltando. "Teremos uma nova onda de crescimento", afirmou.

O foco da empresa é intensificar principalmente a produção de cana-de-açúcar, já que as novas propriedades têm 1,9 mil hectares cultivados com cana. A atual área destinada à atividade na BrasilAgro é de 26,1 mil hectares, 10,5% menos que em 2019/20.

Outros 10% serão destinados a melhorias nas operações e 57% - R$ 250,8 milhões - para a aquisição de terras para desenvolvimento no Brasil. "Tem coisas bem avançadas para alocarmos esse recurso remanescente do follow on com rapidez", disse Guillaumon.

No segundo trimestre de 2020, encerrado em dezembro, a BrasilAgro teve receita líquida de R$ 119 milhões, 37% maior que a do mesmo intervalo do ano fiscal anterior. A empresa fechou o segundo trimestre de 2020 com prejuízo líquido de R$ 23,5 milhões. No mesmo período de 2019, ela registrou lucro de R$ 20,4 milhões.

A companhia ajustou as projeções para a safra 2020/21, e agora prevê área total de cultivo de 155 mil hectares, 1,2% maior que a da temporada passada. "Está se desenhando uma boa safra", disse Guillaumon. Ele acredita que os problemas de clima do último trimestre não devem ter impacto significativo na produção de grãos.
Fonte: Valor Econômico
Texto publicado no boletim SCA
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