Agência UDOP

Os preços do açúcar fecharam mistos na ICE de Nova York nesta quinta-feira (25). O contrato para março/21 fechou desvalorizado 32 pontos, cotado a 17,84 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela maio/21 caiu 1,6% (33 pontos), negociada em 16,84 cts/lb. As telas julho e outubro/21 e março e maio/22 recuaram entre 2 e 23 pontos. Já os contratos julho e outubro/22 subiram 3 e 7 pontos, respectivamente.

Segundo apuração da Agência Reuters, os contratos em aberto para março recuaram em mais de 25 mil, atingindo agora a marca de 26.346 contratos -- menos do que no ano passado, quando a entrega contra este vencimento totalizou quase 1 milhão de toneladas.

"A consultoria Green Pool reduziu sua previsão para o superávit global de açúcar na temporada 2020/21, devido especialmente ao corte nas estimativas para as safras da Índia e Tailândia", destacou a Reuters.

Em Londres todos os lotes do açúcar branco terminaram o dia em baixa. O vencimento maio/21 foi comercializado em US$ 468,00 a tonelada, redução de 2,5% no comparativo com a véspera, ou 12,50 dólares. As demais telas caíram entre 40 cents e 9,60 dólares.


Mercado doméstico

No mercado interno os preços do açúcar cristal fecharam em baixa nesta quinta, interrompendo uma sequência de 3 altas consecutivas. Ontem, segundo o Indicador Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos foi negociada em R$ 109,86, contra R$ 110,50 da véspera, desvalorização de 0,58%.


Etanol diário

Já o etanol hidratado rompeu ontem a barreira dos R$ 2.800,00 o m³ pelo Indicador Diário Paulínia. Desde 4 de fevereiro que o indicador só fecha valorizado. Nesta quinta-feira, o metro cúbico do biocombustível foi comercializado em R$ 2.808,00, alta de 1,10% no comparativo com os preços da véspera. No mês o indicador já acumula ganhos de 27,46%.

Segundo a Reuters, o Reino Unido deve introduzir até setembro deste ano a gasolina E10, com 10% de mistura de combustíveis renováveis.