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Economia

Saída de membros do conselho da Petrobras é negativa, diz Credit Suisse
Publicado em 03/03/2021 às 11h16
O Credit Suisse afirmou que considera negativa para a Petrobras a notícia de que quatro membros do conselho de administração, todos indicados pelo governo, decidiram por deixar suas cadeiras após a próxima assembleia de acionistas.

"Na nossa opinião esta é uma notícia negativa e acreditamos que pode levar o governo a ter a uma maior influência sobre as decisões da empresa, dependendo do resultado final da eleição do conselho", diz o relatório.

O conselho de administração da Petrobras é formado por onze membros no total. Destes onze membros, sete foram indicados pelo governo. Desses sete, dois fizeram carreira militar e um é o presidente Roberto Castello Branco, que será substituído pelo general Silva e Luna.

Os quatro membros restantes eleitos pelo governo são todos independentes. Três deles são ex-presidentes de grandes corporações e um é um renomado cientista de TI. Eles sairão após a assembleia de acionistas.

Dos outros quatro membros restantes do conselho, três foram eleitos em votação em separado - um pelos acionistas preferencialistas, um pelos acionistas minoritários e um pelos funcionários. Esses três membros não serão removidos do conselho porque não foram eleitos por voto múltiplo. O quarto assento não nomeado pelo governo também é um membro independente, desta vez eleito pelos acionistas minoritários através de ?´voto múltiplo?´. Ele será removido, mas pode ser reconduzido.

O estatuto da Petrobras exige que os nomeados pelo governo, na medida do necessário para atender a participação mínima de 40% dos membros independentes, venham de lista elaborada por consultor externo. Isso significa que dos oito nomes que o governo pode indicar para o conselho, três precisam ser selecionados no mercado por uma empresa terceirizada especializada.

"Acreditamos que esse processo também pode atrasar a transição", diz o relatório. "Não esperamos que nenhum membro da equipe executiva ou do conselho de administração renuncie antes do final de seus mandatos. Assim, a atual administração permaneceria no cargo durante a transição até que os sucessores assumissem o comando. Acreditamos que este é o melhor curso de ação a fim de minimizar os riscos de interrupção das operações da Petrobras", finaliza o relatório.

Os analistas Regis Cardoso e Marcelo Gumiero assinaram o relatório e mantiveram a recomendação de venda e o preço-alvo em US$ 8 da ADR, rebaixadas recentemente pelo banco.
Valor PRO
Texto extraído do portal Valor Investe
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