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Diversas

Retomada da produção agroindustrial arrefece
Publicado em 19/04/2021 às 10h17
O Índice de Produção Agroindustrial Brasileira (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) voltou a subir em fevereiro, pelo sétimo mês consecutivo, mas a alta, de 0,80% em relação ao segundo mês de 2020, foi a menor desde agosto, o que indica que os reflexos da pandemia do novo Coronavírus continuam a afetar o setor.

O PIMAgro é baseado em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV.

Segundo levantamento recém-concluído, o indicador permaneceu positivo graças ao segmento de produtos não-alimentícios, que avançou 6,50%. No caso dos produtos alimentícios e bebidas, no entanto, houve uma queda de 4,60%, a terceira consecutiva. "Prejudicado pela paralisação do auxílio emergencial e pela inflação elevada, esse setor registrou o pior 1º bimestre desde 2012", informou o FGV Agro.

Nos dois primeiros meses deste ano, o PIMAgro acumulou uma variação positiva de 0,90%. No grupo de produtos não-alimentícios, houve aumento de 7%, mas no ramo de produtos alimentícios e bebidas a queda chegou a 4,50%.

No grupo de produtos não-alimentícios, o aumento bimestral foi puxado pelas áreas de insumos (15,90%), borracha (8,20%), têxteis (6,20%), fumo (5,30%) e produtos florestais (4,70%). Apenas a indústria de biocombustíveis recuou (10,80%), ainda em função das restrições de circulação impostas pelo Covid-19.

No caso dos produtos não-alimentícios, a queda foi determinada pela redução da produção nas áreas de alimentos de origem vegetal (10,20%), alimentos de origem animal (3,60%) e bebidas não-alcoólicas (7,80%). Houve avanço de 1,60% no ramo de bebidas alcoólicas.

No período de 12 meses encerrado em fevereiro, o PIMAgro recuou 1,20%. No grupo de produtos não-alimentícios, houve queda de 5,30%, e, no de produtos alimentícios e bebidas, avanço de 2,60%.
Fonte: Valor Econômico
Texto extraído do portal Sociedade Nacional da Agricultura
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