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Diversas

Demanda de gás da China deve acelerar
Publicado em 04/05/2021 às 17h12
A demanda doméstica de gás natural da China deve crescer mais rápido este ano, ganhando 10%, informaa Argus, citando as empresas estatais petrochina e Sinopec.

Um executivo sênior de gás da PetroChina disse que a demanda por gás natural será impulsionada pelo setor de serviços públicos à medida que as usinas a gás aumentarem a produção para apoiar a capacidade solar e eólica intermitente.

Segundo o executivo, a demanda do país por gás natural atingirá de 350 a 356 bilhões de metros cúbicos este ano. A Sinopec tem números quase idênticos, esperando a demanda de gás em 350-360 bilhões de metros cúbicos. Segundo o major, a demanda viria das concessionárias de energia e do setor industrial.

Em 2020, a China consumiu 326,2 bilhões de metros cúbicos de gás natural, dos quais 192,5 bilhões de metros cúbicos vieram da produção nacional. Isso foi quase 10% maior do que o da produção nacional de 2019. As importações também aumentaram em 2020, 5,3%, para 140,3 bilhões de metros cúbicos.

As importações de GNL aumentaram 10,3% nos primeiros oito meses do primeiro ano pandemia, à medida que a economia chinesa se recuperou muito mais rapidamente do que outras. Assim como o petróleo, a China foi o motor da recuperação da demanda de gás no ano passado.

Para este ano, os planos de produção nacional são de 202,5 bilhões de metros cúbicos, o que seria 5,2% maior do que o de 2020. Desse total, a PetroChina é vista produzindo 133,8 bilhões de metros cúbicos. A Sinopec, produtora de gás muito menor, planeja extrair 34 bilhões de metros cúbicos de gás natural este ano.

Mesmo assim, alguns na indústria de gás na China estão preocupados que a demanda esteja crescendo mais lentamente do que deveria. Uma pesquisa recente realizada pela Veredicto e citada pela Offshore Technology mostrou que, para 35% da indústria chinesa de gás e GNL, o crescimento lento da demanda foi a maior preocupação. Isso foi seguido pelos atrasos no projeto de importação de GNL, que foram a principal preocupação para 21%.
Isaque Rocha
Fonte: O Petróleo
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