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Diversas

5 tópicos que comprovam que 2021 é o ano mais inusitado da indústria
Descontrole da pandemia virou o mercado automotivo de cabeça para baixo
Publicado em 07/05/2021 às 14h32
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O ano de 2021 está sendo tão inusitado que é quase impossível acompanhar todos os seus desdobramentos. Este período turbulento ficará marcado para sempre na história da indústria automotiva brasileira , que luta com bravura para sobreviver em meio a tantas ameaças.

Partindo disso, a reportagem do iG Carros elege 5 fatores que tornam este ano mais inusitado do que 2020. Acompanhe os fatos:

1 - Carros por assinatura estão bombando

O novo modelo de negócio da indústria promete grandes mudanças em hábitos que já possuem mais de 100 anos. O hábito de escolher um modelo pela internet, ir até a concessionária para assinar toda a papelada e escolher o financiamento ideal para o seu bolso pode estar próximo do fim.

Os carros por assinatura ganharam força nos últimos meses. Volkswagen, Fiat, Jeep, Renault e até a Tesla já disponibilizam seus veículos por períodos entre 12 e 24 meses, com revisões, seguro e assistência 24 horas para a manutenção. Ainda nesta semana, a Mitsubishi revelou seu novo serviço de carros por assinaturas Mit4You, com planos a partir de R$ 3,5 mil para o Eclipse Cross.

Segundo o diretor comercial da Mitsubishi, Julio Fiorin, o programa é mais vantajoso por contar com parcelas mensais mais atrativas no lugar do financiamento com juros ou da descapitalização de uma aplicação. Ou seja, as fabricantes e concessionárias já estão buscando outras formas de ganhar dinheiro que não seja vendendo automóveis.

2 - Ford é a décima fabricante mais vendida

O mercado nacional sempre foi dominado por quatro fabricantes: Volkswagen, Chevrolet, Fiat e Ford. Apesar das três primeiras continuarem bem posicionadas no ranking geral de vendas, a Ford mudou seu modelo de negócio e retirou do catálogo os três modelos de maior volume.

Hoje a Ford ocupa a décima colocação no ranking de vendas , atrás de Renault, Jeep, Toyota, Nissan e Honda. O volume deixou de ser importante para a marca, que pretende focar em produtos mais lucrativos, como Ranger, Territory e Mustang.

Nos próximos dias, a marca terá o novo SUV Bronco Sport nas concessionárias. Importado do México, ele terá benefícios fiscais para oferecer pacote de equipamentos de modelos premium por um valor mais em conta. Acompanhem os próximos episódios.

3 - Faltam chips semicondutores

Se hoje os automóveis mais modernos contam com sistema de frenagem de emergência, condução semi-autônoma e câmera 360° para manobras, agradeça aos desenvolvedores e fornecedores de microchips semicondutores . A peça é tão pequena que cabe na ponta dos dedos de uma criança, mas está causando um estrago ainda imensurável na indústria automotiva.

Um automóvel pode ter entre 200 e 400 microchips semicondutores, dependendo de sua categoria. Um estudo americano aponta que a falta de microchips semicondutores impactou na venda de 1,3 milhão de veículos no mundo apenas no primeiro trimestre de 2021. Mas por que eles estão em falta no mercado?

4 - Onix na quinta colocação

Quem poderia imaginar que o Chevrolet Onix , líder absoluto do mercado por quase seis anos, perderia a liderança por causa do novo coronavírus? Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), o modelo vendeu menos que VW Gol, Jeep Renegade, Hyundai HB20 e Fiat Mobi no mês de abril, apesar de ainda ser líder isolado no acumulado.

A falta de componentes para sua produção, além do completo descontrole da pandemia, fez a marca paralisar a produção do modelo em São Caetano do Sul (SP). Vale lembrar que a Chevrolet é rigorosa nos protocolos sanitários contra o coronavírus, não apenas produzindo as próprias máscaras para os funcionários como também auxiliando o governo de São Paulo no reparo de respiradores para UTIs.

5 - Usado está mais caro que modelo novo

A KBB Brasil, empresa especializada na precificação de veículos, identificou que alguns dos modelos mais vendidos do Brasil já apresentam tendência de inversão de valorização dos seminovos frente aos zero quilômetro . Segundo a empresa, trata-se de um impacto claro do descontrole da pandemia.

O início de 2021 está sendo marcado por um desequilíbrio entre oferta e demanda, tanto para veículos novos quanto usados. A pandemia forçou a paralisação da fabricação de algumas montadoras, provocando um descompasso generalizado na oferta de automóveis nas concessionárias.

Tomando como base os valores negociados no estado de São Paulo, metade dos veículos presentes entre os mais vendidos do Brasil já apresentam alta nos preços dos seminovos na comparação com os novos:

Desde 2020, modelos com até três anos de uso tiveram acréscimo médio de preço de 2% a 4%, segundo a KBB. Entre os usados com 4 a 10 anos de idade, os modelos 2012 tiveram aumento médio de 6,31%, seguidos pelos modelos 2010 (5,74%), 2011 (5,11%) e 2013 (4,84%).
Fonte: IG Economia
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