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Fórum de Articulistas

Atritos nos relacionamentos
Você sabe o que isso significa e o que obtém com eles?
Publicado em 06/12/2021 às 10h50
Foto Notícia
Você sabe o que é um Ermitão? Ermitão é aquele que se isola em uma montanha ou no deserto e vive totalmente isolado de outras pessoas.

Então lhe pergunto: - Quantos ermitões você conhece? Com certeza nenhum, e sabe porquê? Porque nesta vida todos necessitamos nos relacionar com outras pessoas, e isso acontece por dois motivos: primeiro para vivermos, e segundo para evoluirmos.

Você já pensou como somos todos dependentes uns dos outros? Se você fizer uma breve observação ao seu redor, vai constatar isso. Perceba a roupa que está vestindo; o espaço que está morando; os equipamentos que utiliza, tais como: computador, telefone, TV; o remédio para sua dor de cabeça; a música que gosta de ouvir; a água que chega limpa na sua torneira; a comida que te alimenta, e todas as demais coisas que te mantém vivo. Tudo isso, foi realizado por pessoas; pessoas que em parte são iguais entre si, e em parte muito diferentes. Iguais porque têm a mesma constituição e necessidades, e diferentes porque cada um tem anseios e modo de pensar diferente. E é ai que a coisa pega!

Você já pensou se todos fossem exatamente iguais, com os mesmos conhecimentos, a mesma forma de pensar, os mesmos gostos, os mesmos objetivos; o que iria acontecer? Provavelmente nem mais existiria o ser humano na face da terra, imagina se todos só gostassem de música, e no mundo só tivesse compositores e cantores, quem iria plantar alimentos para nos alimentar, quem desenvolveria medicamentos para nos curar, quem desenvolveria os computadores para você ler as "Dicas"?

Pois é, para que cada um tenha um anseio na vida, e faça coisas que sejam essenciais para nossa sobrevivência, deverá pensar de maneira própria, e com muita probabilidade de maneira diferente dos outros, e isso causa atrito e incomoda.

Se quando nos deparamos com o lado igual das pessoas, nos tornamos compreensivos e harmoniosos, o mesmo não acontece quando nos deparamos com o lado desigual; aí nos tornamos desarmônicos, incompreensivos, damos vazão ao nosso lado de orgulho e vaidade, e deixamos de perceber que é exatamente aí que ocorre nossa oportunidade de evolução, e a evolução talvez seja o objetivo último em nossa curta passagem por esta vida.

Se formos sinceros conosco, vamos perceber que temos a tendência de supervalorizar os que mais se assemelham e pensam como nós, os que normalmente chamamos de amigos, pois estamos mais harmonizados e pouco exigem de nosso esforço para crescermos, e com isso nos iludimos e ficamos felizes com essa ilusão. Já com os que pensam diferente, que nem sempre nos são simpáticos, tendemos a "demonizar", atribuir uma série de defeitos, pois " Narciso acha feio o que não é espelho", e dessa maneira perdemos a oportunidade de enxergar novas realidades, de sairmos de nossa zona de conforto de crescermos e consequentemente evoluirmos.

O fato de não sermos ermitões, nos obriga por toda a vida a nos relacionarmos com outras pessoas, e isso se dará na maior parte do nosso dia, e em circunstâncias e locais mais variáveis, como na escola, na igreja, no lar, nas atividades esportivas, na vida amorosa, nos encontros ocasionais, e em inúmeras outras ocasiões, sendo que algumas poderemos evitar, e em outras intensificar nossa participação. Porém essa decisão nem sempre depende exclusivamente de nós, e em certas circunstâncias somos quase obrigados a ter que participar de atividades de nos relacionar com outras pessoas, e um lugar que isso mais ocorre é exatamente na empresa em que trabalhamos.

Por uma sabedoria da vida, é no trabalho do dia a dia, que nos ocupa a maior parte do tempo e por um período muito longo de nossa existência, que teremos de conviver e nos relacionar com pessoas que na maioria dos casos poderão ser bem diferentes do que nós. Se formos inteligentes, poderemos aproveitar essa enorme oportunidade para nosso crescimento pessoal, pois teremos a oportunidade de aprender a despertar o melhor de nós, que se encontra latente em nossa essência, que são a compreensão, a tolerância, a paciência, a humildade, o intelecto, o bom senso, a solidariedade, a sociabilidade, a humanização, entre tantas outras virtudes que se encontram adormecidas em nosso ser, e principalmente o que mais buscamos que é o sentimento de amor.

E o que mais chama a atenção, é que, se aprendermos a arte de nos relacionar, tudo será obtido de forma indolor e prazerosa, pois como se diz: "Na vida se aprende pelo amor ou pela dor". Você não acha que optar pelo amor é uma forma de demonstrar inteligência?


Até a próxima e muita paz!


Renato Fazzolari
Diretor Geral - AGRHO Recursos Humanos, Psicólogo Organizacional, Terapeuta Transpessoal, Professor Universitário (PUC) e Palestrante.
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