União Nacional da Bioenergia

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Gás Para Empregar marca um novo capítulo no mercado nacional de gás, afirma ministro Alexandre Silveira
Durante evento no MME, ministro reafirmou o compromisso do Brasil em liderar discussões sobre transição energética no cenário global, especialmente sob a presidência do G20 em 2024
Publicado em 12/09/2024 às 09h22
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta quarta-feira (11/9), que a regulamentação trazida pelo Programa Gás Para Empregar marca um novo capítulo na diversificação da oferta de gás no mercado nacional. Silveira defendeu estímulo à produção do gás durante a abertura do evento "O Papel do Gás Natural e do Biometano para uma Transição Energética Justa, Acessível e Sustentável", promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Faremos a entrega do Rota 3 nessa semana, tirando do papel um projeto abandonado há muitos anos. Esse é um marco para o Brasil, trazendo mais 18 milhões de m3/dia de gás para o país. Além disso, com o projeto Raia, da Equinor, serão mais 14 milhões em 2028. E o Sergipe Águas Profundas vai trazer ainda mais 18 milhões. Mas não vamos parar por aí, e temos conversas avançadas com o governo argentino para trazer o gás de Vaca Muerta”, pontuou.

Silveira destacou ainda a força do programa para aumentar a oferta e baixar os preços do gás natural, gerando emprego e renda ao Brasil. “Teremos, finalmente, mais disponibilidade de gás natural para a produção nacional de fertilizantes, petroquímicos e de outros setores produtivos que dependem desse insumo na cadeia produtiva. O programa engloba investimentos de R$ 94,6 bilhões no setor, gerando mais de 400 mil empregos para o Brasil e somando mais R$ 79 bilhões ao PIB”, defendeu.

A importância do Combustível do Futuro (PL 528/2020), que institui um novo mandato para o biometano, também foi apontada pelo ministro. "O potencial de produção do biometano no Brasil chega a 60 milhões de metros cúbicos. Esse é o nosso pré-sal verde, e contamos com o apoio dos parlamentares para aprovarem o texto original enviado à Câmara dos Deputados, sem emendas que descaracterizem o projeto e encareçam a conta de energia para o povo brasileiro", finalizou.

Carta de Brasília

Durante o encontro, representantes da indústria entregaram ao ministro Alexandre Silveira a Carta de Brasília, em apoio à presidência do Brasil no G20. O documento corrobora a importância das estratégias para apoiar a transição para uma economia de baixo carbono. O Ministério de Minas e Energia (MME) coordena o Grupo de Trabalho de Transições Energéticas (ETWG) neste ano, destacando o compromisso do país em liderar discussões sobre a transição energética no cenário global.

Promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) e International Gas Union (IGU), o evento abordou temas como a complementaridade entre gás natural e biometano, destacando o uso dos dois insumos como combustíveis de transição, especialmente em setores considerados de difícil abatimento. A iniciativa contou com presença de grandes players do mercado de gás natural do Brasil e do mundo.
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