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Diversas

Novo escritório dará apoio institucional à gestão de grandes projetos conduzidos na Unicamp
Publicado em 16/05/2024 às 09h31
Foto Notícia
Marilda Bottesi (de amarelo) é acessora especial do Grant Office da Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp
Unicamp/Divulgação
 – A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou um Programa de Apoio aos Grandes Centros Temáticos de Pesquisa instalados na instituição. A expectativa é que os projetos recebam apoio institucional integrado, cobrindo três principais necessidades: formação de gestores de pesquisa, apoio técnico e de infraestrutura.

A Unicamp tem 27 centros temáticos de pesquisa, entre Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs), Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), que trabalham com equipes multidisciplinares e recebem recursos externos de agências de fomento, como a FAPESP, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por exemplo. No geral, cabe à universidade fazer a contrapartida institucional, ou seja, gerir os projetos de pesquisa realizados nos centros temáticos, a partir do orçamento da própria universidade.

"A partir desse novo programa, a Unicamp organizou a maneira de fazer a contrapartida de forma muito mais segura e institucional. Antes, a universidade vinha tentando suprir essa necessidade com recursos extraorçamentários, oriundos do fundo de apoio à pesquisa [decorrente das taxas de ressarcimento que a universidade recebe quando faz um convênio ou um acordo de cooperação]. Com a iniciativa, isso passa a ser organizado, efetivo e com recursos do orçamento da universidade”, explica Marilda Bottesi, assessora especial do Grant Office da Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp.

O Programa de Apoio aos Grandes Centros Temáticos de Pesquisa é uma das ações do Grant Office, novo escritório de apoio ao pesquisador vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp e implantado em fevereiro de 2023. Um dos objetivos do novo escritório é facilitar as tarefas administrativas inerentes à pesquisa, promovendo a maior interconexão com unidades estratégicas da universidade para a execução dos projetos de pesquisa.

“O Grant Office atua com ‘braços’ em órgãos administrativos da universidade considerados estratégicos para o desenvolvimento da pesquisa, coordenando, dessa forma, uma rede de apoio para o pesquisador. O escritório dá suporte, orientação e faz a interlocução com as unidades da universidade que estão de alguma forma envolvidas com a execução da pesquisa”, diz.

Dessa forma, cabe ao Grant Office, por exemplo, fazer o meio de campo com a diretoria administrativa para as compras dos itens de pesquisa, ou com a procuradoria para o suporte jurídico, ou ainda com o sistema de bibliotecas (gestão de dados da pesquisa) e a agência de inovação (para tratar de patentes, propriedade intelectual e parceria com empresas). “Portanto, a ideia desse programa é fazer com que o pesquisador tenha seu tempo totalmente direcionado para fazer a pesquisa. O restante – gestão do projeto, prestação de contas, compra de insumos e equipamentos, preparação de relatórios e divulgação de resultados – a gente cuida”, explica Bottesi.

Três pilares

Bottesi ressalta que, além da maior integração, o Programa de Apoio aos Grandes Centros Temáticos de Pesquisa visa a formação de gestores de projetos, a aquisição de infraestrutura e o suporte técnico aos projetos. Isso porque a iniciativa tem três pilares: formação acadêmica em gestão da pesquisa, apoio técnico e apoio complementar à infraestrutura.

“Com isso, estamos atuando em uma área nova do conhecimento conhecida como metapesquisa ou ciência da ciência, que estuda como as pesquisas são desenvolvidas, como os resultados devem ser medidos e entender os impactos de uma determinada pesquisa”, diz.

Bottesi destaca que o objetivo do programa de bolsas de pós-doutorado é transformar os centros temáticos nos laboratórios de gestão de projetos. “Os pesquisadores vão estudar a gestão da pesquisa atuando in loco nos grandes centros para fazer sua gestão.”

O novo programa já abriu um edital de bolsas de pós-doutorado em gestão de projetos. Há ainda a previsão de um edital para a infraestrutura complementar (de apoio à infraestrutura) e de funcionários de nível técnico superior para atuar na gestão de pesquisa.
 
Maria Fernanda Ziegler
Fonte: Agência FAPESP
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