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Cana-de-açúcar | Milho | |
Custo | O custo estimado para os produtores brasileiros é de R$ 0,90 o litro. A vantagem da cana é que a molécula de açúcar (sacarose), que tem o álcool como subproduto, é facilmente quebrado pelas enzimas, pulando uma etapa na fabricação do etanol. | O litro do etanol custa, para os produtores americanos, cerca de R$ 1,10. Essa é a estimativa dos gastos que vão da produção ao transporte do milho. Entre eles, o preço salgado das enzimas alfamilase e glucoamilase, que quebram as moléculas de amido (um polissacarídeo) do milho para obter o álcool. |
Rendimento | O nome da planta não quer dizer muita coisa. A cana tem 54% menos açúcar do que o milho. Ou seja, 1 tonelada dela só faz 89,5 litros de etanol. | Apesar de ser mais difícil transformar em açúcar as moléculas de amido, o milho produz mais sacarose -- e álcool. Uma tonelada rende 407 litros de etanol. |
Safras e estocagem | Pode ser colhida o ano todo sem precisar ser replantada durante 5 anos. Lado ruim: quando cortada, tem que ser moída em menos de 36 horas. | Precisa ser colhido 4 meses após o plantio, caso contrário, ele estraga. Mas pode ficar estocado durante o ano inteiro. |
Fermentação | Leva de 7 a 11 horas. Já que as moléculas de açúcar são menores e mais fáceis de ser quebradas, o tempo de fermentação diminui muito. | O processo leva entre 40 a 70 horas. A demora é culpa da molécula gigante de amido que tem que ser quebrada pelas enzimas para produzir o álcool. |
Produtividade | Aqui mora a vantagem. Já que a planta ocupa menos espaço plantado, um hectare rende 90 toneladas de cana e produz entre 7 mil e 8 mil litros de etanol. | Um hectare produz entre 15 e 20 toneladas de milho. Isso dá, no final das contas, 3 500 litros de etanol. |