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Combustíveis Fósseis

Petróleo fecha em alta com risco geopolítico elevado e relatório da AIE
Publicado em 16/11/2022 às 08h34
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Os contratos futuros de petróleo deixaram para trás o movimento de queda observado no início do dia e encerraram o pregão desta terça-feira em alta firme, no momento em que conflitos geopolíticos voltaram ao foco dos participantes do mercado. Além disso, a expectativa de aumento da demanda por óleo em 2023 também ajudou a sustentar os preços da commodity em alta, enquanto a perda de fôlego da inflação no atacado nos Estados Unidos também esteve no radar.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo tipo WTI para entrega em dezembro fechou em alta de 1,22%, a US$ 86,92 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para janeiro subiu 0,77%, para US$ 93,86.

A informação, de acordo com fontes ouvidas pela Associated Press, de que mísseis russos atingiram a Polônia, um país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), teve impacto nos preços do petróleo. Conflitos geopolíticos tendem a dar apoio à cotação do petróleo, na medida em que a Rússia é um grande produtor da commodity e tem sofrido com sanções internacionais, inclusive em relação às suas exportações de óleo bruto.

Sanções europeias, inclusive, devem afetar o petróleo russo a partir de dezembro, o que deve limitar ainda mais a oferta de petróleo, em um momento no qual a demanda pode crescer de forma ainda mais forte do que o esperado anteriormente, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Em seu relatório mensal, a AIE elevou suas projeções para a demanda global por petróleo neste ano, em 170 mil barris por dia, e em 2023, em 130 mil barris por dia.

De acordo com Phil Flynn, analista sênior de mercados da The Price Futures Group, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) alertou recentemente que o mercado de petróleo enfrenta incertezas consideráveis. "E, embora essa seja uma declaração ousada, a realidade é que, com base em seus próprios dados, o mercado de petróleo está no nível mais apertado em mais de uma década", diz Flynn.

Cabe apontar, ainda, que a queda do dólar em relação a moedas principais nesta terça-feira também deu algum apoio ao petróleo, sobretudo diante dos dados de inflação no atacado mais fracos que o esperado nos Estados Unidos. Os sinais inflacionários reforçam a percepção de que o Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais podem começar a reduzir o ritmo de aperto monetário que tem sido implementado neste ano.
Fonte: Valor Econômico
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