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Combustíveis Fósseis

Petróleo recua na sessão e acumula queda de mais de 10% na semana
Publicado em 12/12/2022 às 08h23
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Os contratos de petróleo encerraram a sessão desta sexta-feira (9) e a semana como um todo em queda, com o WTI, referência americana, acumulando recuo de 11%. As perdas vieram em meio ao crescente temor, que tomou conta dos mercados nos últimos dias, de que os Estados Unidos estejam à beira de uma recessão.

No fim das negociações, os preços dos contratos do Brent, a referência global, para fevereiro terminaram em queda de 0,06%, a US$ 76,10 o barril, na ICE, em Londres. Na semana, a perda acumulada foi de 10,28%. Enquanto isso, os preços dos contratos do WTI, a referência americana, para janeiro caíram 0,60%, a US$ 71,02 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

"A perspectiva de demanda de petróleo bruto de curto prazo deteriorou-se significativamente, já que ninguém tem muita noção sobre o quão forte será a recessão da economia dos EUA. A situação da covid na China também continua sendo uma grande preocupação, pois o fim de sua estratégia "Covid Zero" pode prejudicar seu sistema de saúde", escreve Ed Moya, analista sênior de mercados da Oanda.

O temor de uma recessão nos EUA e consequente impacto na demanda pela commodity ganhou força nesta semana, após uma série de dados dos EUA mostrarem uma economia ainda aquecida, indicando que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá manter uma postura mais dura em sua política monetária por mais tempo que o esperado.

Hoje, também repercutiram no mercado os comentários de legisladores do partido Democrata dos Estados Unidos, alegando que grandes empresas do setor petrolífero do país estão se recusando a fazer a migração para uma economia verde.

Em relatório, os democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA dizem que empresas como Shell, Chevron, BP e o grupo American Petroleum Institute fizeram grandes investimentos recentemente em projetos que "protegeriam e fortaleceriam o uso de combustíveis fósseis, muito além do cronograma que os cientistas dizem ser seguro para evitar mudanças climáticas catastróficas".
Fonte: Valor Econômico
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