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Combustíveis Fósseis

Petróleo fecha em queda, após CPI dos EUA e liberação de reserva americana
Publicado em 15/02/2023 às 08h28
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (14) em uma sessão marcada pela cautela diante da divulgação da inflação ao consumidor (CPI) americano.

A commodity também foi pressionada pelo anúncio de vendas da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR) dos EUA. Por outro lado, as perdas foram contidas pelo relatório da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), que previu alta na demanda global pela commodity em 2023.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em queda de 1,35% (US$ 1,08), a US$ 79,06 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 1,19% (US$ 1,03), a US$ 85,58 o barril.

"Os preços do petróleo caíram à medida que mais petróleo dos EUA está prestes a chegar ao mercado e uma inflação teimosamente alta pode forçar o Federal Reserve (Fed) a permanecer agressivo com sua campanha de aumento de juros", avaliou o analista da Oanda Edward Moya.

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o CPI subiu 0,5% em janeiro ante dezembro, ao passo que apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,4% no período.

Ambos os dados vieram em linha com a mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Contudo, na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 6,4%, e o núcleo do CPI teve incremento 5,6% no mês passado, superando as previsões de analistas.

De acordo com a High Frequency Economics (HFE), o Fed provavelmente continuará elevando juros e manterá uma política monetária restritiva "por algum tempo" diante desses últimos dados da inflação.

"O petróleo pode estar na zona de perigo se a liquidação do mercado de títulos se intensificar e levar alguns traders a precificar uma recessão mais profunda. Ninguém tem muita confiança em suas perspectivas de crescimento nos EUA, o que significa que o mercado pode ir de um "pouso suave" para uma recessão curta e superficial ou mesmo uma "recessão clássica", completa Moya.

Além disso, nesta terça o Departamento de Energia (DoE) dos EUA anunciou planos de vender 26 milhões de barris de petróleo bruto de sua SPR no ano fiscal de 2023, como exigido pelo Congresso do país.

O período de entrega do petróleo será de 1 de abril a 30 de junho, informou o DoE em comunicado. A Opep, por sua vez, divulgou relatório em que elevou a previsão de alta na demanda global por petróleo em 2023, mas cortou a previsão de elevação da oferta neste ano.
Letícia Simionato
Fonte: Estadão Conteúdo
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