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Consumidor tenta forçar novas baixas de preço do milho no Brasil
Publicado em 12/05/2023 às 16h56
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O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana complicada em termos de negócios. De acordo com a SAFRAS Consultoria, o consumidor está tentando forçar novas quedas nos preços, acompanhando a estratégia dos produtores em acelerar as vendas do cereal e de reter a soja nos armazéns. A expectativa de entrada de uma safrinha cheia no Brasil nos próximos meses também ajuda a limitar o ritmo de comercialização.

O movimento de pressão nas cotações no cenário internacional de milho e a valorização do real frente ao dólar também contribui para pressionar as cotações domésticas do cereal. Segundo analistas de SAFRAS & Mercado, os produtores deverão seguir de olho no clima, tanto para as lavouras norte-americanas de milho quanto para a fase final desenvolvimento da safrinha do cereal no Brasil.

O valor médio da saca de milho foi cotado ontem (11) a R$ 58,04, frente aos R$ 60,55 registrados na semana passada, queda de 4,14%. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 58,00, queda de 3,33% frente à semana passada, quando era cotada a R$ 60,00, na base de venda. Em Campinas/CIF, a cotação caiu 3,13% na base de venda ao longo da semana, de R$ 64,00 para R$ 62,00 a saca. Na região Mogiana paulista, o cereal durante a semana retrocedeu 3,39%, de R$ 59,00 para R$ 57,00 a saca.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca seguiu cotada a R$ 55,00 na semana. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal retrocedeu 4,41%, de R$ 68,00 para R$ 65,00 a saca na venda.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda na semana retrocedeu 1,82%, de R$ 55,00 para R$ 54,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda seguiu em R$ 55,00 a saca.

Exportações de milho iniciam maio com bastante fraqueza

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 11,110 milhões em maio (4 dias úteis), com média diária de US$ 2,777 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 24,331 mil toneladas, com média de 6,083 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 456,60.

Em relação a maio de 2022, houve baixa de 83,7% no valor médio diário da exportação, retração de 87,7% na quantidade média diária exportada e valorização de 32,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Arno Baasch
Fonte: Safras & Mercado
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