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Cotações internacionais do açúcar subiram em julho com real firme e preocupações com El Niño
Publicado em 28/07/2023 às 17h09
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As cotações internacionais do açúcar subiram em julho, reagindo depois de uma forte queda em junho. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos com entrega em outubro do açúcar bruto fecharam a sessão do dia 28 de julho a 24,43 centavos de dólar por libra-peso, ante 22,79 centavos em 30 de junho, alta de 7%.

As cotações futuras do açúcar subiram em julho em meio a preocupações o fenômeno climático El Niño e suas possíveis implicações sobre as safras da Índia e da Tailândia, os grandes exportações e produtores de açúcar da Ásia. No entanto, um cenário favorável para o progresso da colheita da cana na região Centro-Sul do Brasil colocou um limite no avanço dos preços. A valorização do real ante o dólar foi outro fator de sustentação para o mercado, na medida que com a moeda brasileira valorizada as exportações de açúcar do maior produtor mundial podem ser desestimuladas.

A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) informou que a produção de açúcar da região Centro-Sul totalizou 3,24 milhões de toneladas na primeira quinzena de julho, crescimento de 8,86% em relação as 2,98 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. No acumulado desde 1o de abril, a fabricação do adoçante totaliza 15,47 milhões de toneladas, contra 12,69 milhões de toneladas do ciclo anterior (+21,88%).

Até 23 de julho, a receita diária média obtida com as exportações brasileiras de açúcar atingia US$ 66,416 milhões em julho, com 15 dias úteis, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já o volume médio diário de exportações chegou a 133,481 mil toneladas no mês. Foram exportadas 2.002.219 toneladas de açúcar em julho, com receita de US$ 996,254 milhões e um preço médio de US$ 497,60 por tonelada. Na comparação com a média diária de julho de 2022, de US$ 54,756 milhões, há alta de 21,3% no valor obtido diariamente pelas exportações de açúcar em julho de 2023. Em volume, há queda de 2,5%, ante as 136,917 mil toneladas diariamente embarcadas em julho de 2022. Já o preço médio subiu 24,4%, ante os US$ 399,90 por tonelada verificados em julho de 2022.
Fábio Rübenich
Fonte: Safras & Mercado
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