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Combustíveis Fósseis

Petróleo avança na sessão e acumula alta de 6% na semana
Publicado em 29/01/2024 às 08h57
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O petróleo avançou na sessão desta sexta-feira (26), levando a uma alta de mais de 6% no acumulado desta semana. A commodity energética passou por um dia volátil, e só firmou alta perto do fim da sessão, após as primeiras horas de negócios terem sido marcadas por um movimento de venda após a forte alta da véspera.

O barril do petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para março subiu 0,84%, a US$ 78,01. Já o barril do Brent, a referência global, para o mesmo mês avançou 1,36%, a US$ 83,55. Na semana, os ganhos dos contratos foram de 6,50% e 6,35%, respectivamente.

Sinais de que a economia americana segue forte deram impulso para que o petróleo deixasse o território negativo das primeiras horas do dia. De acordo com o Escritório de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, os gastos de consumidores subiram 0,7% em dezembro ante novembro, acima do previsto pelo mercado.

Além disso, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) veio dentro da previsão e não suscitou temores de que a economia forte possa fazer com que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seja mais conservador no futuro próximo, à medida que a entidade se aproxima do início do ciclo de corte de juros.

Além do noticiário econômico, os conflitos geopolíticos no leste europeu e Oriente Médio ainda dão suporte à commodity energética. Os últimos dias foram marcados por ataques ucranianos a instalações russas de commodities, enquanto os Estados Unidos e o Reino Unido seguem sua contraofensiva contra os rebeldes houthi, do Iemên.

Em uma nota, os estrategistas do Macquarie disseram que permanecem "estruturalmente pessimistas quanto ao petróleo, mas taticamente neutros a ligeiramente otimistas até que as tensões no Oriente Médio se equilibrem ou diminuam".

"A menos que haja uma escalada, prevemos que o preço permanecerá em sua faixa atual no primeiro trimestre de 2024, já que não se espera nenhuma perda de oferta", disseram eles.
Fonte: Valor Econômico
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