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Cana-de-açúcar

Cana-de-açúcar é a 3ª maior fonte de energia elétrica para o Brasil
Reaproveitando resíduos, as usinas produzem eletricidade e reduzem a emissão de carbono
Publicado em 14/03/2024 às 14h12
Foto Notícia
As usinas de cana-de-açúcar forneceram quase 21 mil de GWh de energia elétrica em 2023 para a rede pública de distribuição. O resultado coloca o setor como a terceira maior fonte de eletricidade para a população brasileira — perdendo apenas para as produções de origem eólica (92 mil GWh) e hidraúlica (430 mil GWh).

Os números fazem parte do boletim “Bioeletricidade em Números” de março de 2024. O documento é da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) — o setor gera energia elétrica por meio do reaproveitamento dos resíduos da produção de açúcar e álcool, como bagaço e palha.

Trata-se de um modelo que mitiga os impactos ambientais de outros ciclos de produção — é o exato conceito de economia circular. O tipo de geração adotado pelas usinas evitou a emissão de 4,3 milhões de toneladas de CO2 em 2023, diz Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da Unica.

De acordo com o especialista, esse número equivale ao cultivo de 30 milhões de árvores por 20 anos.

Cana-de-açúcar gera energia elétrica suficiente para milhões de casas

A corrente elétrica gerada pela indústria da cana em 2023 corresponde ao consumo de quase 11 milhões de domicílios brasileiros. Ou seja: por volta de 15% dos lares do país.

Com essa mesma carga, seria possível atender toda a demanda anual do Uruguai por esse tipo de energia. O volume também seria capaz de abastecer um terço do consumo da Suíça.

Usinas reaproveitam o resíduos da moagem da cana | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Além disso, a quantidade gerada em 2023 é 14% maior que o resultado de 2022. Ainda assim, há muito espaço para crescimento, de acordo com Zilmar.

Com o aproveitamento da atual quantidade de resíduos, a indústria de processamento de cana-de-açúcar conseguiria gerar 164 GWh de energia elétrica por ano. “Estamos aproveitando 13% do potencial técnico de geração de bioeletricidade”, informou o gerente da Unica.
 
Fonte: Revista Oeste
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