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Presidente da Petrobras diz que não pretende fazer mais mudanças na diretoria
Publicado em 21/06/2024 às 09h05
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse, nesta quarta-feira (19), que todos os ajustes que pretendia fazer na diretoria da empresa já foram feitos. Questionada por jornalistas após sua cerimônia de posse, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Chambriard respondeu: “Nenhuma [mudança] a mais”.

Na semana passada, Chambriard indicou três novos nomes para as diretorias de exploração e produção; engenharia e financeira. Os indicados estão passando pelos trâmites de governança da companhia e ainda precisam ser aprovados pelo conselho de administração.
Sobre dividendos extraordinários

A presidente da Petrobras também comentou sobre a destinação da metade dos dividendos extraordinários do ano passado que ficaram retidos em uma reserva para posterior decisão da companhia. Segundo Chambriard, a empresa vai aguardar uma reunião do conselho de administração para decidir sobre o tema.

A reserva de remuneração de capital foi criada no ano passado e em abril o conselho aprovou, inicialmente, a distribuição de dividendos ordinários de R$ 14,6 bilhões, relativos ao quarto trimestre. Outros R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários foram retidos.

Na época, a Petrobras era presidida por Jean Paul Prates, que também era conselheiro. Prates havia proposto dividir pela metade os dividendos extras. Segundo Chambriard, a atual política de dividendos será mantida em sua gestão.

Exploração de petróleo na Margem Equatorial

Com relação à expectativa da Petrobras sobre a liberação do licenciamento ambiental por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para exploração de petróleo na Margem Equatorial, Chambriard afirma que ainda aguarda uma nova resposta do órgão: “Consideramos que já entregamos bastante material sobre isso, além do que foi solicitado”.

Sobre o acordo com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), aprovado pelo conselho de administração da Petrobras na segunda-feira (17), Chambriard afirmou que considerou o compromisso benéfico tanto para a empresa quanto para o governo. Na ocasião, a companhia aprovou o pagamento de R$ 19,8 bilhões à União em um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O valor tem desconto de 65% em relação ao passivo original de R$ 44,79 bilhões.

Em sua fala nesta quarta, a presidente da Petrobras reforçou o compromisso com acionistas minoritários e majoritários e com os princípios de “compliance” da estatal.
Kariny Leal, Fábio Couto e Camila Zarur
Fonte: Valor Econômico
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