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Açúcar buscou recuperação em junho com clima ameaçando safras
Publicado em 01/07/2024 às 08h56
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As cotações internacionais do açúcar subiram em junho depois de caírem por dois meses consecutivos. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos com entrega em outubro do açúcar bruto fecharam a sessão do dia 27 de junho a 20,21 centavos de dólar por libra-peso, ante 18,29 centavos em 31 de maio, uma alta de 10%.

Os contratos futuros do açúcar buscaram recuperação diante de um quadro de apreensão com o fator clima, com chuvas insuficientes em partes da Ásia e no Centro-Sul do Brasil ameaçando a produtividade dos canaviais, particularmente para as áreas que serão colhidas ao longo do segundo semestre na principal região produtora do maior produtor mundial do adoçante.

OIA vê déficit de oferta em 2023/24

A Organização Internacional do Açúcar (OIA) elevou sua previsão de déficit global de açúcar para a atual temporada 2023/24 (outubro-setembro). A OIA espera um déficit de 2,954 milhões de toneladas, ante as 689.000 indicadas no seu último relatório, de fevereiro. A produção global em 2023/24 foi estimada em 179,270 milhões de toneladas, abaixo da previsão anterior de 179,749 milhões.

O consumo deverá aumentar para 182,224 milhões de toneladas, contra 180,438 milhões de toneladas anteriormente, disse a ISO.

A OIA manteve sua previsão para a produção do Brasil em 44,519 milhões de toneladas, mas acrescentou que as revisões baixistas para regiões incluindo a América do Norte mais do que compensaram estimativas de produção mais altas para a Tailândia e a China.
Fábio Rübenich
Fonte: Safras & Mercado
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