União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Preços do açúcar subiram em agosto com queimadas intensificando perdas no Brasil
Publicado em 30/08/2024 às 16h06
Foto Notícia
As cotações internacionais do açúcar subiram em agosto depois de caírem em julho. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos com entrega em outubro do açúcar bruto fecharam a sessão do dia 29 de agosto a 19,89 centavos de dólar por libra-peso, ante 18,94 centavos em 31 de julho, uma alta de 5%.

O mercado açúcar foi impactado em agosto pelas preocupações com a safra brasileira, inicialmente diante de uma estiagem prolongada e acentuadas pelas queimadas que se intensificaram em agosto no coração da área canavieira do maior produtor mundial.

O Departamento de Análise de Mercado de Açúcar e Etanol da Consultoria Safras & Mercado, em contato com engenheiros agrônomos e usinas do interior de São Paulo, elaborou uma estimativa preliminar, apontando as perdas para a safra 2024/25 de cana-de-açúcar poderão chegar a 5 milhões de toneladas.

“As queimadas estão influenciando o comportamento do mercado futuro de açúcar, pois intensificam os riscos de atraso nas exportações, além de potencialmente diminuírem a produção”, disse o analista Maurício Muruci

Segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), a moagem de cana e a produção de açúcar no Centro-Sul caíram 15% na primeira quinzena de agosto em as duas últimas semanas de julho.

“O grande detalhe é que essa queda ocorreu antes dos eventos de queimadas de São Paulo. Assim, os próximos relatórios quinzenais da Unica deverão trazer quedas ainda mais expressivas sobre a moagem de cana e produção de açúcar, tanto pelos efeitos das queimadas quanto sobre a sazonalidade da safra que tende a naturalmente se distanciar do ápice produtivo. Logo a pressão fundamental de alta sobre os preços do açúcar bruto em Nova York com base na quebra da safra corrente do Centro-Sul será acentuadamente elevada ao longo não apenas das próximas semanas, mas também sobre os próximos meses. A expectativa da SAFRAS & Mercado é que a segunda tela (março/25) consolide o nível dos 21,50 centavos ao longo da primeira metade de setembro e consolide a marca dos 22,50 centavos na segunda quinzena”, salientou Muruci.
Fabio Rubenich
Fonte: Safras & Mercado
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas