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Abril teve preços da soja pouco alterados e diferentes ritmos na comercialização
Publicado em 02/05/2025 às 15h26
Foto Notícia
O mercado brasileiro de soja teve um mês de abril marcado por certa estabilidade dos preços. A movimentação ganhou força na primeira parte do mês e, depois, perdeu ritmo, com os produtores bem capitalizados. O dólar recuou, enquanto Chicago subiu, dificultando a adoção de uma tendência. 

A saca de 60 quilos recuou de R$ 130,00 para R$ 127,00, em Passo Fundo (RS). Em Cascavel, a cotação avançou de R$ 125,00 para R$ 127,00. Em Rondonópolis (MT), o preço abriu e fechou o mês na casa de R$ 115,00. No Porto de Paranaguá, estabilidade a R$ 132,00 a saca.
 
Os contratos com vencimento em julhoapresentaram valorização de 1,58% em abril, encerrando o dia 30 a US$ 10,44 1/2 por bushel. Os preços subiram mais na primeira parte do mês, diante da expectativa de redução na área a ser plantada nos Estados Unidos. 

A partir do início do plantio sem maior problemas nos Estados Unidos e em meio as incertezas sobre a guerra comercial, o mercado foi cedendo. Para maio, os pontos a serem acompanhados seguem os mesmos, adicionando a ampla oferta da América do Sul. 

O dólar comercial teve preços de R$ 5,6750 no encerramento de abril, acumulando perda de 0,57% no mês. Em meio à perda de confiança sobre a economia americana, o dólar perdeu força. O fluxo de recursos externos completou o quadro negativo. 

A guerra comercial deflagrada por Donald Trump é muito benéfica ao Brasil. A afirmação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira. “A disputa tarifária está trazendo muitas oportunidades para a soja brasileira”, relata. 

Conforme Silveira, o Brasil teve uma recuperação na produção de soja na safra 2024/25, podendo passar de 170 milhões de toneladas. “Tivemos avanços importantes de produtividade, como em Mato Grosso”, exemplifica. “Somente no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul tivemos problemas maiores”, acrescenta. 

Em relação aos preços, o atual patamar doméstico está “relativamente caro mesmo”, conforme Silveira. E pode subir mais, caso o produtor dos Estados Unidos reduza ainda mais a área.
Dylan Della Pasqua
Fonte: Safras & Mercado
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