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Alta do petróleo e provável redução na moagem do Centro-Sul do Brasil alavancam preços do açúcar
Publicado em 09/05/2025 às 07h25
Foto Notícia
A alta nos preços internacionais do petróleo e a perspectiva de que o clima mais chuvoso tenha atrapalhado o ritmo de moagem nas usinas do Centro-Sul do Brasil, na segunda quinzena de abril, pressionaram as cotações do açúcar ontem (8) na ICE de Nova York, provocando uma alta em todos os lotes.
 
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “a chuva provavelmente reduziu a moagem de cana (no C/S do Brasil na 2ª quinzena), que pode estar cerca de 40% abaixo do mesmo período do ano passado”.
 
Em nota, o Rabobank divulgou que "o mercado continuará atento à evolução da safra e da produção no Brasil. De modo geral, as estimativas para a produção brasileira de cana exibiram um viés negativo nas últimas semanas, o que poderia desencadear um movimento de alta nos preços”.
 
O sentimento de que a demanda por açúcar esteja lenta também tem sido reforçado pela queda nas exportações do Brasil, maior produtor e exportador da commodity. “As exportações brasileiras de açúcar em abril totalizaram 1,56 milhão de toneladas métricas, 18% a menos que no mesmo mês do ano passado”, explicou a Reuters.
 
Nova York
 
Na ICE Futures de Nova York, o lote julho/25 do açúcar bruto foi contratado ontem a 17,50 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 37 pontos, ou 2,2%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/25 subiu 36 pontos, contratada a 17,64 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 14 e 32 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, todos os lotes do açúcar branco também valorizaram. O contrato agosto/25 subiu 9,50 dólares, ou 2%, negociado a US$ 494,90 a tonelada. Já a tela outubro/25 subiu 9,70 dólares, contratada a US$ 485,70 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 5,40 e 9,20 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a quinta-feira foi de baixa pelo segundo dia seguido nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 141,36 contra R$ 141,75 de quarta-feira, desvalorização de 0,28% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado registrou ontem, pelo Indicador Diário Paulínia, o quarto dia consecutivo de baixa. O biocombustível foi negociado nesta quinta-feira a R$ 2.791,50 o m³, contra R$ 2.808,50 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,61% no comparativo.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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