União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Cana-de-açúcar

Safra de cana mostra volume moído maior e rendimento de açúcar menor
Temporada 2024/25 começa no dia 1º de abril, mas 24 usinas já deram início aos trabalhos
Publicado em 28/03/2024 às 07h42
Foto Notícia
As usinas do Centro-Sul moeram mais cana-de-açúcar nesta safra 2023/24 do que na anterior, mas o rendimento por tonelada está ligeiramente abaixo, indica a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).

De 1º de abril de 2023, quando começou o ciclo atual, até o meio de março, a moagem atingiu 649,39 milhões de toneladas, um avanço de quase 20% em relação às 543,89 milhões de toneladas do mesmo período no ciclo 2022/23.

Na primeira metade deste mês, houve um crescimento ainda mais significativo: as plantas moeram 2,22 milhões de toneladas, bem acima das 605,3 mil toneladas processadas no mesmo período de 2023.

No entanto, o indicador de Açúcar Total Recuperável (ATR), que mede a qualidade da cana colhida, apresenta uma queda de 1,17% nesta safra, com média de 139,44 kg de ATR por tonelada.

A temporada 2024/25 começa oficialmente na segunda-feira (1º/4), mas 24 usinas já deram início aos trabalhos da safra na primeira metade de março. Estão em operação 40 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo 28 unidades com processamento de cana, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e três usinas flex. No mesmo período, na safra 22/23, operaram 23 unidades.

A Unica estima que 39 unidades produtoras retomarão as atividades até o fim da segunda quinzena de março. “O ritmo de retorno das usinas pode sofrer alterações a depender das condições climáticas de cada região canavieira”, diz, em nota.

Açúcar

A produção de açúcar na primeira metade de março alcançou 64,3 mil toneladas, estima a Unica. O volume supera em mais de quatro vezes as 16 mil toneladas fabricadas no mesmo período de 2023.

No acumulado desde 1º de abril de 2023, quando começou a safra atual, a fabricação do adoçante totaliza 42,24 milhões de toneladas, um aumento de 25,8% em comparação com as 33,58 milhões de toneladas do ciclo anterior.

Etanol

O Centro-Sul também produziu 366,62 milhões de litros de etanol na primeira metade de março, o que representa um crescimento de 38,6% no comparativo anual. Desse total, o biocombustível hidratado, que é usado para abastecer veículos, somou 336,08 milhões de litros (+104%) e o anidro, que é misturado à gasolina, totalizou 30,55 milhões de litros (-69,39%).

Na primeira quinzena de março, 71% do etanol do Centro-Sul foi produzido a partir do milho. Foram 259,04 milhões de litros nesse período, contra 238,59 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2022/23.

No acumulado da safra, a fabricação do biocombustível cresceu 15,9%, para 33,07 bilhões de litros, sendo 20,06 bilhões de etanol hidratado e 13 bilhões de anidro, representando aumentos de 22,3% e 7,2%, respectivamente.

A produção de etanol de milho atingiu 5,96 bilhões de litros, avanço de 40,9% na comparação com igual período do ano passado.

Vendas

Na primeira quinzena de março, as vendas de etanol totalizaram 1,46 bilhão de litros, o que representa aumento de 51,38% em relação ao mesmo período da safra 22/23.

O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 466,51 milhões de litros, retração de 9,4%, enquanto o hidratado registrou venda de 998,48 milhões de litros, um crescimento de 84,5%.

No mercado doméstico, as vendas de etanol hidratado totalizaram 933,84 milhões de litros na quinzena, um aumento de 84,3% em relação ao ano passado. A comercialização de etanol anidro, por sua vez, chegou a 462,78 milhões de litros, um crescimento de 12,9%.
 
Por José Florentino --- São Paulo
Fonte: Globo Rural
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas