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Durante lançamento da Safra de Cana e Açúcar 2024/2025, em Uberaba, o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais - Siamig Bioenergia, Mário Campos, disse que o objetivo do evento era informar os números do setor e falar de ‘algumas preocupações’. Segundo ele, esse ano, o setor vai repetir a moagem de quase 80 mil toneladas de cana do ano passado com crescimento de 8% da área plantada. “Vamos produzir também quase 6 milhões de toneladas de açúcar, confirmando nossa posição de segundo maior produtor e segundo maior exportador desse produto no país. E vamos produzir 2,9 bilhões de litros de etanol”.

No entanto, ele mandou um recado direto ao ministro Alexandre Silveira, presente no evento: “a gente queria produzir mais, ministro. Mas infelizmente, não sabemos qual é a regra da política de preços para combustíveis fósseis e estamos muito apreensivos com relação a isso. No entanto, sabemos da sua sensibilidade e acreditamos que, em breve, será possível resolvermos essa questão e voltarmos ao cenário que tivemos em 2023”.

Na sequência, Campos elogiou o movimento “Baixo Carbono” no Brasil que uniu os setores dos biocombustíveis e da produção de automóveis, junto com os trabalhadores dessa indústrias (que representam 5% do PIB) e do segmento de autopeças, para debater o futuro da mobilidade no país, tendo em vista três pilares: uma transição energética justa, uma descarbonização viável e uma neo industrialização bioelétrica.

De acordo com ele, estudo recente feito pela LCA Consultoria, prova que o Brasil tem condições de trilhar o caminho da mobilidade sustentável, com a utilização de biocombustíveis, trazendo o que há de melhor na questão da eletrificação dos veículos. “Espero que a gente consiga, esse ano, aproveitar o bom momento pelo qual estamos passando”.