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Diversas

Plantio de milho na Argentina está atrasado devido à falta de chuvas
Publicado em 22/10/2019 às 08h01
O plantio de milho na Argentina na última semana atingiu 1,83 milhão de hectares, o que representa 28,7% dos 6,4 milhões de hectares projetados para a safra 2019/20, de acordo com o último relatório semanal publicado pela Bolsa de Grãos de Buenos Aires.

"Embora muitas partes do país tenham recebido boas chuvas na última semana, o plantio de milho continuou atrasado devido à falta de chuvas suficientes nas regiões ocidentais do país. No entanto, são esperadas melhores chuvas nos próximos dias nessas áreas", aponta o site Internacional Hellenic Shipping News.

A incerteza sobre as políticas de exportação agrícola antes das eleições presidenciais na Argentina e o atraso nas chuvas provavelmente farão os agricultores hesitarem em escolher a safra este ano, disseram analistas.

"As eleições aqui são em 27 de outubro e, com base em quem vence muitos produtores, decidirão semear soja ou milho. Então, no próximo mês, vamos ver. Mas é verdade que é possível aumentar a soja e diminuir o milho. Os agricultores podem optar pela soja se as condições climáticas não melhorarem, pois os custos dos insumos são mais baratos que a soja", disse à Platts na semana passada Matias Mihura, analista da bolsa.

Na Argentina, o milho precoce é normalmente plantado em setembro-outubro e colhido em abril-maio, enquanto a segunda safra de milho é geralmente plantada no início de dezembro a janeiro e colhida em junho-julho. Aproximadamente 50% é milho plantado cedo e 50% tarde, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Assim como no Brasil, as exportações de milho da Argentina aumentaram após uma safra abundante, com embarques de 25,7 milhões de toneladas em março-setembro, em comparação com 15,3 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado.

A Argentina deve exportar 33,5 milhões de toneladas de milho em 2019-20 (outubro-setembro), em comparação com a estimativa de 32 milhões de toneladas para 2018-19, de acordo com o último relatório publicado pelo Foreign Agricultural Service do USDA.
21/10/19
Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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