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Diversas

Paraná prorroga prazo para a semeadura da soja
Publicado em 07/11/2019 às 08h25
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) publicou nesta quarta-feira (6) uma nova norma que prorroga o prazo para a semeadura de soja no Paraná. A portaria nº 342/2019, que estabelece o período de vazio sanitário e outras medidas para o controle da ferrugem asiática no Estado, substitui a portaria nº 202/2017, que determinava 31 de dezembro como data limite para semeadura de soja. A data de 15 de maio fica mantida como limite para colheita ou interrupção do ciclo da cultura, informa a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

A prorrogação foi um pedido dos produtores paranaenses, já que fatores climáticos, como a seca, têm atrasado o plantio da soja especialmente nas regiões Sul e Sudoeste. Eles argumentam que as características distintas do clima nas regiões do Estado dificultam o cumprimento do calendário. Outra justificativa é que o Estado de Santa Catarina, que faz divisa com o Paraná, permite o plantio de soja até 10 de fevereiro, o que tem exigido harmonização de procedimentos em algumas propriedades. A decisão pela mudança aconteceu após uma série de reuniões entre a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, produtores e entidades do setor. A última aconteceu na semana passada em Curitiba, com representantes da Seab, Emater, Iapar, Adapar, Ocepar, Faep, Fetaep, cooperativas e sindicatos rurais. "A soja tem uma importância socioeconômica expressiva para o Paraná, que é o segundo maior produtor brasileiro. A decisão dará mais segurança para os produtores, considerando as diferenças climáticas no Estado", diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Para os agricultores, a medida garante maior capacidade de planejamento. "Agora temos condição de produzir soja durante o mês de janeiro. Ela oferece mais estabilidade para os produtores, ao contrário do feijão, por exemplo, que oscila muito, a ponto de perdermos a produção por causa da chuva", diz o presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Francisco Caldato. "Haverá mais planejamento nas lavouras. Além disso, a área de milho na primeira safra tende a aumentar, porque será possível plantar soja um pouco mais tarde. É uma vitória de todo o Estado, e sem prejuízo às questões sanitárias", completa.


Sanidade vegetal

A nova norma também reforça medidas fundamentais para a sanidade vegetal no Estado. A prática do vazio sanitário, adotada de 10 de junho a 10 de setembro de cada ano como estratégia para retardar o aparecimento e diminuir o número de pragas responsáveis pela ferrugem asiática, continua garantida. Nesse período é proibido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja, emergidas, em qualquer estágio vegetativo. "A Adapar está alinhada com o Programa Nacional de Controle de Ferrugem Asiática da Soja do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Assim, segue o fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja com a defesa sanitária vegetal", diz o diretor-presidente da Adapar Otamir Cesar Martins.

"É importante ressaltar que é proibida a realização de um plantio de soja seguido de outro na mesma área, em um mesmo ano agrícola. Vamos seguir acompanhando o andamento da aplicação da medida e orientar os agricultores e cooperativas para que possamos obter os melhores resultados possíveis", diz o presidente do sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
06/11/19
Fonte: Datagro
Texto extraído do portal Universoagro
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