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Economia

Milho se fortalece em Chicago após anúncio de vendas americanas nesta quinta-feira
Publicado em 24/01/2020 às 08h27
A quinta-feira (23) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro operando em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 2,75 e 5,00 pontos positivos ao longo do dia.

O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,93 com valorização de 5,00 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,98 com elevação de 4,25 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 4,03 com alta de 4,00 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 4,00 com ganho de 2,75 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 1,29% para o março/20 e de 1,02% para o maio/20, de 1% para o julho/20 e de 0,50% para o setembro/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos subiram para uma alta de três meses nesta quinta-feira com a melhora na demanda de exportação.

"O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) não confirmou as vendas agrícolas para a China desde que os países assinaram o acordo, no qual Pequim prometeu aumentar as importações de produtos agrícolas americanos, mas a agência disse que exportadores privados venderam 141.000 toneladas de milho dos EUA para destinos desconhecidos para entrega em 2019/20 e outras 143.948 toneladas para a Guatemala", aponta Tom Polansek da Reuters Chicago.

Os preços do milho nos EUA são baixos em comparação com outros fornecedores, de acordo com traders. Os acordos com destinos desconhecidos "vão provocar rumores de possíveis vendas na China. Os agentes estão tentando manter suas esperanças e sonhos de acelerar os negócios chineses, mas ainda faltam evidências disso", disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da corretora americana INTL FCStone.


Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas em Brasília/DF (6,38% e preço de R$ 44,00).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (1,11% e preço de R$ 45,50) e Rio do Sul/SC (4,76% e preço de R$ 44,00).

Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que, mesmo com a melhora do ritmo dos negócios nos últimos dias, as cotações do cereal no mercado físico estão sustentadas. "Os consumidores que possuem necessidades urgentes pagam preços maiores para se abastecer".

Já a XP Investimentos destacou que este foi mais um dia de baixo volume e poucas mudanças no mercado de grãos. "Ambas as partes seguem se estudando para encontrar um ponto ótimo de comercialização. Produtores, Silos e Intermediários especulam com pequenas cargas estocadas de safrinha, de olho no mercado externo, no clima e também no início de colheita da safra de verão".
23/01/20
Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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