Diversas

A moagem de cana na região Centro-Sul totalizou 1,11 milhão de toneladas na primeira quinzena de janeiro, uma disparada de 152,3% comparada ao volume de 439,83 mil toneladas processado no mesmo período do ciclo anterior, mostraram dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta quinta-feira (25/01). Com isso, no acumulado da safra 2023/24, a moagem atingiu 645,38 milhões de toneladas, alta de 18,89%.

Operaram na primeira quinzena de janeiro 25 unidades produtoras na região, sendo dez com processamento de cana, sete empresas que fabricam etanol a partir do milho e oito usinas flex. Um ano antes, apenas 16 unidades produtoras estavam em operação.

Ao final da quinzena, duas unidades encerram a moagem, enquanto no acumulado já se contabilizam 245 unidades. No ciclo anterior, até 16 de janeiro, 247 usinas haviam terminado com seu período de processamento. A Unica prevê que mais quatro unidades produtoras encerrarão a safra até o final de janeiro.

Normalmente, o mês de janeiro já configura o período de entressafra de cana, porém, mais usinas continuam em atividade nesta temporada em meio ao volume elevado de matéria-prima disponível para processamento e condições climáticas que ainda permitiram os trabalhos.

Por outro lado, a Unica também ressaltou que a qualidade da matéria-prima acumulada desde o início da safra até a primeira metade de janeiro, mensurada pelos Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), apresentou redução de 1,13% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, atingindo 139,55 quilos de ATR por tonelada nesta safra.

Açúcar

A produção de açúcar das usinas do Centro-Sul atingiu 42,1 milhões de toneladas no acumulado da safra 2023/24 até a primeira quinzena de janeiro, alta de 25,5% em relação ao mesmo período do ciclo anterior, segundo a Unica.

Na primeira metade deste mês, foram fabricadas 48,26 mil toneladas, alta de 148,6%, com mais usinas ainda processando matéria-prima.

Cbios

Citando dados da B3, a Unica destacou que, de 1º de janeiro até o dia 24, houve a emissão de 2,66 milhões de créditos de descarbonização (Cbios). Em posse da parte obrigada do programa RenovaBio há cerca de 35,19 milhões de créditos.

Esse valor considera o estoque de passagem da parte obrigada em 2021 somada com os créditos adquiridos em 2022, 2023 e 2024, até o momento, subtraída a meta efetivamente cumprida referente ao ano de 2022.