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Diversas

Relação de Lula com agro ainda não é ´de paixão total´, diz Fávaro
Ministro participou de um churrasco oferecido por Lula a fruticultores na Granja do Torto
Publicado em 22/03/2024 às 08h23
Foto Notícia
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta quinta-feira (21/3) que a relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o setor "melhorou muito", mas ainda não atingiu "um nível de paixão total". Fávaro deu as declarações à imprensa ao chegar para um churrasco oferecido por Lula a fruticultores na Residência Oficial da Granja do Torto, que também conta com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin.

"Se nós não estamos num nível de paixão total, mas já há um grande reconhecimento de que, primeiro, muitos dos temores plantados no período de campanha eleitoral eram mentira, eram fake news”, disse o ministro. "E que o presidente é comprometido com esse setor, sim, por ações, não por discurso. Foi ele que retomou os níveis que estamos no programa de biodiesel, de exportação, de abertura de mercado. Eu, como ministro, sou só um instrumento."

O setor se alinhou fortemente ao ex-presidente Jair Bolsonaro ao longo de seu governo e da campanha eleitoral de 2022. Lula chegou a dizer que parte do agronegócio é "fascista e direitista", em uma entrevista para o Jornal Nacional à época. Em abril do ano passado, Fávaro foi "desconvidado" da Agrishow, uma das mais tradicionais feiras agrícolas do país em Ribeirão Preto, depois que Bolsonaro confirmou sua presença no evento.

Fávaro se referiu a isso quando questionado sobre a relação de Lula com o agro. "Eu acho que já melhorou muito. Veja que nós começamos com hostilidades muito grandes no começo do ano passado. Não precisa aqui relatar fatos, vocês viram. Por exemplo, dos convites de uma feira para mim, quanto mais para ele", disse. "E, hoje, eu já tenho dificuldade de atender todas as demandas. E ele também."

Segundo Fávaro, Lula foi vítima de "fake news" e seus adversários políticos conseguiram "apagar da imagem dos produtores brasileiros" os benefícios obtidos pelo agronegócio nos dois primeiros mandatos do petista, entre 2003 e 2010. Mas, agora, a relação está melhorando porque "nada resiste ao trabalho".

"O trabalho desmistifica qualquer coisa de uma campanha eleitoral. Na campanha eleitoral, dentro de um limite ético, vale quase tudo. O problema é que tem muita fake news, muita história, muita mentira", disse. "Tiveram uma competência, os nossos adversários, de conseguir apagar da imagem de produtores brasileiros o que foi o presidente Lula 1 e 2 para o setor. A partir dali, compare os últimos 20 anos, onde houve um salto de desenvolvimento desses setores. Programas importantíssimos, como o Programa Nacional de Biodiesel - já retomamos a todo o vapor [a política para] o biodiesel agora."

Lula e Fávaro pretendem fazer encontros semanais ou quinzenais com produtores, com o objetivo de aproximar o presidente dos diversos ramos do agronegócio. Já estão previstos churrascos no Torto com produtores de café, algodão, floresta plantada e bioinsumos.
 
Por Fabio Murakawa --- Brasília
Fonte: Globo Rural
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