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A primeira massa de ar frio forte do outono na Argentina começou nesta quarta-feira (10/4) a influenciar o tempo no Rio Grande do Sul. A partir de agora, um ar mais frio ingressa no estado, mas não deve fazer um frio rigoroso, e sim diminuir as temperaturas máximas, com expectativa de um refresco no clima, segundo a Metsul Meteorologia.

O boletim diz que esse ar frio não vai conseguir romper o bloqueio atmosférico do ar mais quente que cobre grande parte do Brasil e a tendência é de clima ameno até o fim da semana no Rio Grande do Sul. Por outro lado, Santa Catarina e Paraná seguem com calor forte.

Essa entrada de ar frio, porém, vai causar chuva no Rio Grande do Sul por conta do contraste térmico entre o ar mais frio na Argentina e quente sobre o Brasil. "Se prevê uma sequência de dias com instabilidade e chuva frequente no Sul do Brasil, em particular no RS", destaca a Metsul.

A sequência de dias chuvosos pode ser responsável por diversas cidades superarem a média histórica de chuva para abril antes da metade do mês.

No Sudeste, as chuvas mais fortes se localizam no estado de São Paulo, principalmente em áreas próximas do Mato Grosso do Sul e do Paraná. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo têm previsão de chuva apenas de forma isolada por conta do aquecimento.

No Centro-Oeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul dividem os maiores volumes de precipitação. Apesar de muita chuva, a Metsul destaca que as pancadas serão em pontos isolados. Por outro lado, o estado de Goiás prevê uma redução nas chuvas.

No Nordeste, a manutenção da chuva mais expressiva no norte da região é o destaque. Os acumulados podem ser extremamente altos em alguns pontos por influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

A atenção fica para a área de costa do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Nas demais áreas da região só há possibilidade de chuvas irregulares.

No Norte, espera-se chuva com volumes altos em vários pontos na região amazônica, entre o Amazonas e o Pará. No Amapá e no norte do Pará, a influência da ZCIT segue provocando chuvas intensas, em particular no Amapá e em Marajó, diz a Metsul.