Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam ontem (26) valorizados em todos os lotes das bolsas internacionais. O açúcar bruto, listado em Nova York, na ICE Futures, atingiu a máxima de um mês. Já o tipo branco, listado na ICE Futures Europe, de Londres, bateu o pico de seis semanas.
 
O mercado permaneceu sustentado pela ameaça dos Estados Unidos de restringirem as importações do açúcar produzido no México, o que demandaria mais açúcar de um mercado global já com problemas de abastecimento.
 
"Os preços do açúcar têm transitado em alta desde segunda-feira, quando os produtores de açúcar dos Estados Unidos pediram uma redução nas importações de açúcar do México", reportou o site internacional Barchart em nota trazida pelo portal Notícias Agrícolas.
 
Também pesou sobre o mercado eventuais transtornos no escoamento de açúcar devido a um acidente no porto de Baltimore, na Costa Leste dos Estados Unidos, um dos principais portos da região, que permaneceu interditado durante todo o dia de ontem.
 
Nova York
 
Na ICE de NY o açúcar bruto, vencimento maio/24 foi contratado a 22,39 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 44 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela julho/24 valorizou 35 pontos, negociada a 22,01 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 8 e 27 pontos.
 
Londres
 
Em Londres o açúcar branco também fechou no azul em todos os vencimentos da ICE Futures Europe. O lote maio/24 foi contratado ontem a US$   653,40 a tonelada, valorização de 12 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela agosto/24 subiu 10,60 dólares, negociada em US$ 626,40 a tonelada. Os demais vencimentos valorizaram entre 2,50 e 8,10 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 145,02, contra R$ 145,60 de segunda-feira, valorização de 0,40% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado fechou em alta pelo 12º dia consecutivo no Indicador Diário Paulínia ontem. O biocombustível foi negociado a R$ 2.381,00 o m³, contra R$ 2.367,50 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,57% no comparativo.