Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos nesta terça-feira (6) na ICE Futures de Nova York. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “uma flexibilização do índice do dólar e uma recuperação do petróleo em relação às mínimas de quatro anos deram algum apoio ao complexo de commodities mais amplo nesta terça-feira”.
 
Os negociantes informaram ainda que pesam sobre o mercado mundial de açúcar as preocupações com uma desaceleração econômica alimentada pelas políticas tarifárias dos EUA e a diminuição das preocupações com a produção brasileira.
 
"Certamente, as coisas estão melhores do que no ano passado (no centro-sul do Brasil), de modo que a qualidade da cana deve melhorar, já que o início foi ruim", disse o McDougall Global View Sugar Report, ainda segundo a Agência Internacional de Notícias.
 
Nova York
 
Na ICE Futures de NY o açúcar bruto fechou em baixa nos primeiros lotes, de maior liquidez. O contrato julho/25 foi comercializado ontem a 17,44 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 3 pontos no comparativo com a véspera. Já as telas outubro/25 e março/26 fecharam em baixa de 4 e 3 pontos, respectivamente. O lote maio/26 fechou estável, enquanto as demais telas subiram entre 1 e 2 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco subiu em todos os lotes nessa terça-feira. O contrato agosto/25 foi comercializado ontem a US$ 493,80 a tonelada, valorização de 4,10 dólares no comparativo com a sessão anterior. Já o lote outubro/25 subiu 5,10 dólares, contratado a US$ 484,40 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 3,20 e 5,50 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 142,07 contra R$ 141,82 de segunda-feira, valorização de 0,18% no comparativo entre os dias.
 
Etanol hidratado
 
Pelo segundo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado, medidas pelo Indicador Diário Paulínia, fecharam no vermelho. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.822,50 o m³ contra R$ 2.834,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,42% no comparativo.