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Cana-de-açúcar

Goiás deve produzir 13% a mais de açúcar mesmo com quebra
Publicado em 30/11/2021 às 08h56
Foto Notícia
Mesmo com a falta de chuvas, Goiás poderá ter um aumento de 13% na produção de açúcar. Segundo dados do 3º levantamento da safra 2021/22 de cana-de-açúcar feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Estado se encontra na fase final da safra, com término previsto para o próximo mês.

As chuvas acabaram atrapalhando o fim da colheita que poderia ter sido ainda mais precoce. A estimativa é de uma redução de -3,1% na moagem da cana no estado em relação à safra anterior. Essa situação foi causada, tanto pelas condições climáticas desfavoráveis quanto pela troca dos canaviais por lavouras de grãos.

Os produtos advindos do insumo, como consequência, sentiram com a queda na produção. Os dados do etanol total para toda a região Centro-Oeste, apontam para um saldo negativo de -5,4% em comparação a safra 2020/21, sendo o Mato Grosso o estado com maior redução na região (-16,6%). Goiás produziu 54,9 milhões de litros do produto, contra 56,9 milhões da safra anterior, decréscimo de -3,5%.

Contudo, é prevista uma elevação de 13% na produção de açúcar em Goiás, diferente do total brasileiro em que o declínio chega a -17,8%. É estimada a deficiência nos estoques mundiais de açúcar, causada tanto pela quebra da safra brasileira quanto pela Índia que pretende direcionar quantidades consideráveis de açúcar para a produção de etanol. O déficit poderá persistir até a próxima temporada.

A safra 2020/21 não foi satisfatória para a produção do milho, resultando na falta do cereal no mercado. Mesmo com a situação insalubre para a fabricação do etanol de milho, as usinas de Goiás e Mato Grosso insistiram na produção devido aos elevados preços do etanol no mercado.

A expectativa é de que o Mato Grosso aumente sua produção em 24% em relação à safra passada. Para Goiás a previsão é de uma queda de -26%, totalizando uma produção de 378,5 milhões de litros na safra atual, devido à somente duas das cinco unidades responsáveis pela fabricação do produto continuarem no mercado.
Fonte: RPA News
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