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Combustíveis Fósseis

Petróleo é negociado acima de US$ 125; bolsas europeias sobem
Alta ocorre em meio a temores do impacto de eventuais sanções contra as exportações russas de petróleo. Preço do níquel, o qual a Rússia é grande produtor, bateu novo recorde nesta terça
Publicado em 08/03/2022 às 08h16
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Os preços do petróleo seguem em alta nesta terça-feira (8), uma vez que temores de sanções contra as exportações russas de petróleo e combustíveis aumentaram as preocupações sobre a disponibilidade de oferta. Já as bolsas europeias operam em alta.

Perto das 7h, o barril de petróleo Brent subia 2,78%, negociado a US$ 126,64, enquanto que o WTI tinha alta de 2,51%, a US$ 122,40 o barril.

Na segunda-feira, o contrato do petróleo Brent fechou em alta de 4,31%, a US$ 123,21 por barril, após ter chegado a encostar nos US$ 10. Já o WTI subiu 3,21%, a US$ 119,40 por barril.

A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, com exportações de cerca de 7 milhões de barris por dia de petróleo bruto e derivados combinado, ou cerca de 7% do fornecimento global.

Os EUA anunciaram que estão discutindo com outros países uma proibição da importação de petróleo russo após a invasão russa da Ucrânia. No entanto, a Alemanha, o maior comprador de petróleo bruto russo, rejeitou os planos de um embargo de energia.

Um alto funcionário dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters na segunda-feira que nenhuma decisão final foi tomada, mas "é provável (que seja) apenas os EUA, se isso acontecer"

A Rússia alertou na segunda-feira que poderia interromper o fluxo de gás natural através de gasodutos da Rússia para a Alemanha em resposta à decisão de Berlim no mês passado de interromper a abertura do controverso novo gasoduto Nord Stream 2.

Se todas as exportações de petróleo da Rússia fossem bloqueadas nos mercados globais, analistas disseram que os preços poderiam subir para US$ 200 o barril.

Preço do níquel bate recorde

O preço do níquel, o qual a Rússia é grande produtor, bateu novo recorde nesta terça. O metal, usado para produzir aço inoxidável e baterias para carros elétricos, chegou a ser negociado 101.365 dólares por tonelada. Uma hora depois, a cotação caiu a 82.195 dólares.

O impacto econômico da guerra na Ucrânia desestabiliza as Bolsas e provoca a disparada dos preços das commodities.

"A Rússia é o terceiro produtor mundial de níquel e o primeiro de produtos de níquel primário, como o níquel refinado necessário para baterias de veículos elétricos", explica Benjamin Louvet, analista da OFI AM.

Bolsas sob pressão

O índice de ações mundiais MSCI, que acompanha ações em 50 países, caiu 0,2% e já perdeu 10% desde o início de fevereiro. No início do pregão asiático, teve queda de 0,5%, atingindo seu nível mais baixo desde março de 2021.

As bolsas europeias operavam em alta nesta terça-feira, após sequência de perdas. Perto das 7h10, a bolsa de Frankfurt subia 0,96%, a de Paris, 1,46%, e a de Madrid, 2,62%. Já a bolsa de Londres tinha queda de 0,18%.

Na véspera, as ações europeias assinalaram uma descida de 20% ou mais em relação às máximas devido à possibilidade iminente de uma proibição das importações do petróleo russo.

A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de terça-feira em baixa de 1,71%. Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,01%, mínima desde 1 de julho de 2020. O índice de Xangai teve queda de 2,35%, menor nível desde 4 de novembro de 2020.
Fonte: g1
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