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Conheça o SAF: combustível inovador pode ser produzido no Brasil e transformar a aviação mundial
Publicado em 27/11/2023 às 11h52
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O Brasil pode se tornar um dos grandes produtores do SAF (Combustível Sustentável de Aviação) do mundo. O terceiro episódio da série "O Futuro da Energia" destacou que o combustível é uma aposta da indústria para reduzir as emissões. Já existem pesquisas com o SAF no país, mas ainda esbarram na falta de investimentos e regulamentação.

O SAF é um tipo de combustível menos poluente, produzido a partir matérias-primas de fontes renováveis, como a biomassa e biocombustíveis.

"Nós estamos sentados em um pote de ouro, que são as nossas matérias-primas, de acordo com cada região desse Brasil. (...) Precisamos tomar decisões rápidas e nós temos o potencial para que isso aconteça", diz Fabíola, pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis.

O novo combustível é a grande aposta para substituir o querosene dos aviões, derivado do petróleo. Sua matéria-prima, por enquanto, é a glicerina, composto orgânico muito usado pela indústria de cosméticos.

"Eu acho que a gente tem que pensar no nosso potencial já estabelecido em relação à produção de biocombustíveis, como etanol e biodiesel. A gente pode realmente tirar vantagem desse conhecimento acumulado", diz Laís Thomaz, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Uma comissão de pesquisadores brasileiros foi até a Finlândia para conhecer a estrutura da maior empresa produtora de SAF do mundo, a Neste.

"A gente foi em busca de boas práticas, políticas que realmente fazem com que o setor tenha essa segurança jurídica para investir", afirma Laís Thomaz.
No Rio Grande do Norte, a primeira planta-piloto para a produção de combustível sustentável de aviação já está funcionando. Mas ainda faltam mais investimentos e regulamentação.

De acordo com Pratik Chandhoke, gerente de aviação renovável da Neste, a adaptação dos aviões para o uso do SAF não seria o maior problema para sua implementação.

"Uma das vantagens do SAF é que a estrutura das aeronaves já está pronta. Você não precisa mudar os tanques, canos e motores dos aviões", afirma Pratik Chandhoke, gerente de aviação renovável da Neste.
Fonte: g1
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